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Edição #40 - Setembro 2016

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A supervisão como metodologia de aprendizagem

Por que supervisionar, para que supervisionar

Tradução: Káritas Ribas

A supervisão no coaching é um processo e uma prática que derivam do fazer psicoterapêutico, adotan­do neste campo, características particulares e modalidades diferenciadas.

Há alguns anos, no campo da psicoterapia, ela era considerada como uma “super-visão”; era concebida como um mecanismo de controle de alguém que examinava a partir de um lugar de poder ou de supe­rioridade o que o outro colega, menos experiente, fazia com seu paciente. Era uma atividade regulado­ra ou de vigilância sobre qualquer possível desvio do profissional.

Esse modelo de supervisão entendida como o vínculo no qual um terapeuta experiente transmite co­nhecimentos e vivências, que tem sido praticado por muitos anos e em algumas instituições ou socieda­des profissionais, segue vigente na atualidade e é considerado como um procedimento natural.

No entanto, mesmo no campo da psicoterapia, essa modalidade foi questionada e modificada. Atual­mente concebemos uma perspectiva mais dinâmica de interação com características educativas, de orientação, de formação e desenvolvimento tanto conceitual como de prática instrumental que, supe­rando a visão original centrada no princípio de autoridade e controle, entende a tarefa de supervisão como um processo construtivo em um contexto de descoberta mútua, no qual poderá derivar-se uma expansão da prática e da competência do coach.

A supervisão é uma peça fundamental no exercício do coaching. Em minha experiência, não é suficien­te ter sido certificado como coach. Não é suficiente o quanto se tenha lido, estudado ou o quanto se tenha praticado em workshops e sessões simuladas que, sem dúvida, são necessárias e imensamente formadoras. É, em sua prática real, onde ocorre a parte final do aprendizado e onde o profissional se consolida como tal.

Esta etapa, determinante para o coach, é uma travessia que deve realizar com al­guém que lhe dê suporte e o acompanhe. Para o benefício do coachee, por uma questão de ética e responsabilidade, e inclusive para o bem de si mesmo, é conveniente estar bem acompanhado neste caminho.

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