Caro leitor,
é um grande prazer trazer para você mais uma edição da Revista Coaching Brasil, desta vez falando sobre um tema muito importante e também polêmico, que são as ferramentas em Coaching. Em nossas edições passadas falamos sobre a diferenciação entre o uso ou não de ferramentas em um processo de Coaching. Dissemos que quanto mais sênior fosse o coach, menor seria sua dependência em relação a instrumentos e ferramentas.
Isto não quer dizer, entretanto, que o uso de ferramentas se dê apenas pelos menos experientes. O que observamos no mercado é que aqueles cursos de Coaching, focados na formação rápida, privilegiam o uso de formulários e ferramentas para apoiar o novo coach em sua atuação. As ferramentas são, muitas vezes, essenciais ao início da atuação do novo profissional. Conforme este vá ganhando experiência e segurança e lançar mão cada vez mais de sua sensibilidade na escuta ativa de seu coachee, menos apoio externo necessitará.
Então, o coach mais experiente não utiliza instrumentos e ferramentas?
Claro que utiliza, e com uma intenção muito definida. Não necessariamente a diferenciação entre a ferramenta utilizada pelo novato e o sênior seja a complexidade da ferramenta, mas o momento, a intenção, o foco e o como se utiliza. Instrumentos simples em mãos hábeis transformam-se em potentes agentes de reflexão e transformação. Tanto os pintores mais renomados do mundo, como quem pinta em casa por descontração, utilizam basicamente os mesmos instrumentos. Mas os resultados...
Assim, após falarmos em nossa edição anterior sobre as potencialidades e limites das ferramentas, nesta edição vamos apresentar cinco ferramentas úteis ao Coach. Assim, convidamos cinco profissionais para que cada um apresente um tipo distinto de instrumento.
Estou certo de que estas informações irão despertar novas possibilidades na sua forma de atuar.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 17/08/2017