Caro leitor,
com a proposta de explorar os mais diversos caminhos e possibilidades que o Coaching envolve e abarca, vamos agora falar sobre “Ferramentas”.
Base de metodologia para muitos, item opcional para alguns e algo completamente desnecessário para outros, as ferramentas no Coaching podem, como tudo, ser boas ou ruins, prover luz ou deixar nas trevas. Então, a grande questão está em quem as utiliza.
Certas coisas podem ser muito simples ou tremendamente complicadas. Veja o exemplo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim. Alquimista suíço que viveu no século XVI, tornou-se conhecido como Paracelso. De uma de suas famosas frases, deriva esta:
“Todas as substâncias são venenos; não existe uma que não seja veneno. A dose certa diferencia um veneno de um remédio”.
Assim, as ferramentas podem ser um belo remédio ou um grande veneno, caso não sejam aplicadas no momento correto, da forma oportuna, com foco no cliente, e não no ego do Coach.
Nossa edição passada falou sobre o Coach Picareta. Via de regra, o Coach Picareta se apoia no uso intensivo de ferramentas, formulários, testes, por não ter a senioridade e bagagem de formação para conectar com seu Coachee em um nível profundo. Até do instrumento mais nobre do Coaching, a pergunta, ele traz em seu “arsenal” um manual impresso de perguntas poderosas. Para tal, é quem está à frente do Coachee que fará a diferença e não precisa de mais nada. Apenas estar lá, inteiro, presente, conectando seu Eu com o Eu do outro, sem formulários.
Para construir esta edição, tratando a matéria com a seriedade e profundidade que merece, convocamos uma seleção de profissionais que respeito muito e cada qual, com sua visão, seus pressupostos e experiências, irão nos ajudar a ampliar nossa visão e a provocar nossa reflexão sobre o que estamos fazendo, e o que podemos vir a fazer melhor.
Tenha uma excelente leitura,
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 08/08/2017