Toda vez que demonstro sabedoria para ouvir com o mínimo de defesa, crítica ou impaciência, estou dando um “presente” ao meu cliente e ganhando o direito da recíproca.
Manfred F.R. Kets de Vries, 2016
Questionamento polêmico...
Partindo-se do princípio que o Coaching não é uma profissão, mas sim um continuum de habilidades e aptidões aplicadas a uma variedade de relacionamentos com a intenção genérica de ajuda (Bennett, 2006; Lane Rostron & Stelter, 2010), sim! Nestes relacionamentos, o papel de “ajuda” poderia ser ocupado por um consultor, amigo, progenitor, gestor entre outros.
No entanto, segundo Rosa Krausz (2007), o processo de Coaching é uma atividade profissional em construção, uma arte que exige sutileza de quem a pratica e técnicas amparadas na expansão do conhecimento científico, particularmente do comportamento humano, dos processos de aprendizagem e do conjunto de fatores socioculturais que atuam num determinado contexto.
Apesar de existirem inúmeras outras definições de Coaching, identificamos algumas características-chave do processo, a saber:
- É um processo que envolve uma relação igualitária e de mútuo respeito entre Coache e Coachee;
- É um processo que, através da reflexão, proporciona auto conhecimento e desenvolvimento;
- É um processo que proporciona a expansão da consciência e, consequentemente, a capacidade de aprendizagem;
- É um processo que demanda o entendimento do comportamento humano;
- É um processo que requer capacidade de escuta;
- É um processo que busca mudanças sustentáveis e duradouras.