Quando uma pessoa é instigada a conhecer o que é Coaching, é usual que ela parta para uma pesquisa nos mecanismos de busca da internet. Geralmente esta pessoa leu alguma matéria, assistiu alguma palestra ou algum amigo falou um pouco sobre o tema. Não importa como isto tenha acontecido, é quase inevitável que neste trabalho de pesquisa o Google não seja acionado, e quando isto ocorre acontece algo mágico. Logo de cara, o pesquisador entusiasmado depara-se com uma avalanche de anúncios de cursos de formação, quase todos muito parecidos, inclusive nos nomes e nas siglas. Ao entrar e visitar cada um dos sites, esta pessoa pode se deparar com algo, muitas vezes, pouco esclarecedor. Isto deve-se ao fato de que muitas escolas de formação de coaches apresentam em seus programas uma série de ferramentas e atividades a serem estudadas, entretanto, deixam pouco clara sua base filosófica e metodológica utilizada. Muitos destes programas parecem uma grande colcha de retalhos, verdadeiros “programas Frankenstein”. Isto, é óbvio, deixa o futuro aluno confuso.
As linhas metodológicas de Coaching sempre estiveram alinhadas com o perfil específico de atuação de quem as criou. O termo “criou” talvez seja um pouco forte, já que é praticamente impossível delimitar com clareza o terreno de quem escreveu ou pensou o que, e quando, primeiro.
Coaching esportivo e executivo tem um nome forte, que é Timothy Gallwey. Coaching de performance nos remete à Sir John Whitmore. Coaching ontológico tem suas raízes no Chile de Echeverria e Flores. Coaching positivo pode ser atrelado a estudos mais recentes de Selligman e Mihaly - apesar de o cunho da psicologia positiva ter nascido nos anos 1950.