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Edição #34 - Março 2016

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Um outro olhar - Ed. 34

Nosso coach João nos trouxe uma questão muito atual e complexa:
Iniciei um trabalho de Coaching com os principais executivos em uma empresa familiar. A leitura da edição 11 da Revista Coaching Brasil, sobre empresas familiares, foi fundamental para me preparar para as particularidades de um cenário que não conhecia. Meus clientes são os três filhos do fundador, que se aposentará em um ano, sendo que um deles está sendo preparado para assumir a presidência. Este, um rapaz de 28 anos, notoriamente o maior orgulho do pai, depositando total confiança na nossa relação, me atinge no fígado nos primeiros cinco minutos do primeiro encontro. “Sou gay! Ninguém sabe! Se meu pai souber ele morre. Me ajude”. Fiquei muito confuso, perdi o fôlego. Ele relatou que, segundo as crenças religiosas do pai, homossexualidade é a manifestação do demônio. Ouvi 28 anos de emoções reclusas em seu de­sabafo o resto do encontro. Agora pre­ciso me preparar para o próximo. O que fazer?

João, antes de qualquer coisa, sou muito grata por ser merecedora da sua confian­ça em me trazer suas dúvidas de forma tão sincera e confidente.

Para responder sua pergunta, consultei 3 amigos coaches e supervisores: Lily Seto do Canadá, Ana Pliopas e Jorge Oliveira de São Paulo. Tivemos consenso em usar um modelo chamado Seven Eyed ou Seven Modes de Peter Hawkins, que vai ajudá-lo a olhar o processo e inspirá-lo sobre os próximos passos. Este modelo foi criado e teve seus estudos baseados na psicodinâmica, com aplicação entre várias áreas de supervisão, incluindo mais recentemente o coaching.

O Seven Eyed permite a compreensão sistêmica de como as informações se co­nectam, bem como os comportamentos a eles inter-relacionados. Permite olhar uma situação sobre, pelo menos, 7 pers­pectivas, e inter-relacionar aspectos in­ternos e externos da situação, do contex­to, a gama de comportamentos entre as diferentes relações que se formam entre coach-cliente-supervisor e contexto, bem como entre as variáveis sistêmicas inter­nas e relacionais entre o indivíduo e os demais envolvidos na situação. Nem sem­pre usamos todos os 7 Eyed num caso, mas devemos percorrê-los para incluir ou excluir passos necessários ao entendi­mento do processo.

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