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Edição #32 - Janeiro 2016

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Reflexões para uma excelente formação em Coaching

O mercado de Coaching no Brasil tem se revelado bastante atraen­te para as pessoas que se interes­sam por trabalhar como coaches, seja interno em organizações, ou como, na sua maioria, autônomos. Se existe uma nova atividade pro­fissional que cresce consideravel­mente ano a ano, é esta. Este cres­cimento se dá tanto pelo interesse em contratar as mais diversas mo­dalidades de Coaching, tais como executivo, carreira, negócios, vida, grupos, liderança, quanto pela quantidade e diversidade de cur­sos oferecidos para a preparação deste profissional.

Além do crescente interesse pela prática do Coaching, nos depa­ramos igualmente com uma me­todologia de desenvolvimento humano ainda bastante nova e desconhecida para muitas pesso­as. Podemos dizer até que alguns coaches com diferentes níveis de maturidade e experiência, nem sempre dominam a técnica, visto que sua prática suporta e mescla diversos modelos teóricos com ferramentas e embasamentos de diferentes ciências. Ademais, se trata de uma profissão ainda não regulamentada e com atuações diversificadas. Por estes motivos, torna-se imprescindível que estes profissionais tenham uma atuação consciente, ética, séria, responsá­vel e comprometida com os funda­mentos do Coaching.

Em vista disso, o que precisamos ponderar com relação à formação de coaches? Se conhecer para co­nhecer o outro. Esta afirmação segue a análise de Sartre sobre o processo de consciência e constru­ção de si, onde passamos a pensar o papel do coach a partir do “ser­-para-outro” – um Outro que tam­bém olha, nomeia, reflete e parti­cipa da construção do mundo. Mas a consciência que o sujeito tem de si e do mundo torna-se, indubita­velmente, objeto para uma nova consciência. Nesta reflexão sobre os desa­fios da formação de coach, cabe lembrar que não se trata aqui de uma decisão pontual por esta ou aquela escola, mas por um processo de autoanálise e autoconhecimento profun­dos do ser humano em si, necessários para apropriar-se da sua trajetória profissional, seja ela qual for, antes de eleger a formação com a qual mais se identifica. Desta forma, vamos começar admitindo que existem, sim, pré-requisitos para quem quer Ser coach com “S” maiúsculo, diferentemente do que anun­ciam alguns programas! E estes pré-requisi­tos começam por um olhar consciente da sua história pessoal e profissional, pois para que se dê o encontro com o outro, é preciso ter consciência de si. Uma boa formação deve ser capaz de ajudar o coach na ampliação de consciência do que já tem e do que precisa desenvolver. Neste sentido, sugiro inicialmen­te algumas reflexões:

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