Compreender que Coaching é um caminho, um instrumento, uma abordagem, para que o humano se manifeste em sua plenitude, é o mais importante aprendizado sobre Coaching. É nosso compromisso como Coaches estarmos inteiros, íntegros e presentes nesta relação.
É esperado de nossa competência que sejamos neutros, éticos, experientes, que tenhamos uma escuta profunda e atenciosa. Que sejamos hábeis em fazer perguntas capazes de transportar o coachee a uma ampliação de sua visão. Enfim, demanda-se uma série de atributos e competências por parte do coach.
A pessoa que decide iniciar um processo de Coaching, seja por demanda própria ou da organização que integra, chega com uma questão que, essencialmente, se aproxima mais de um sintoma do que de uma causa.
Cabe ao Coach compreender que seu trabalho não é permanecer na superfície. Ao contrário, seu papel é convidar o Coachee a um mergulho profundo, a fim de observar o que, até então, não era passível de observação. Antes de qualquer coisa, é imprescindível o estabelecimento de uma relação baseada na confiança, capaz de permitir que o Coachee compareça “desarmado”, para que se entregue ao processo e obtenha mais frutos dele. E todo este processo é uma via de mão dupla.
O Coach também precisa, constantemente, se aprofundar e aperfeiçoar em sua própria experiência enquanto Coach, permanecendo atento para identificar e isolar seus conteúdos pessoais, reconhecendo seu próprio papel e cuidando do relacionamento que se constrói neste momento.
O trabalho de um Coach envolve apoiar o Coachee a partir de uma posição igualitária – não como quem sabe mais ou tem uma solução, mas como alguém disposto e disponível para acompanhá-lo a lugares onde nunca esteve antes. Este, o coachee precisará confiar que o profissional estará aberto a recebê-lo sem julgamentos, que permanecerá ao seu lado e o acompanhará em sua jornada de descobertas e escolhas.
Como formar um profissional para este tão honroso e complexo papel?
A forma como encaramos esta responsabilidade nos compromete de diversas maneiras no trabalho de formação de Coaches.
A atividade exige seriedade, pois pode ser considerada uma das mais complexas no âmbito do desenvolvimento profissional. Reconhecemos a forte necessidade do Coach possuir especial talento para ouvir, isentar, não julgar, intervir sem ser diretivo, compreender o contexto, entre outras habilidades que requerem preparo, maturidade, competência e dom.