A adoção do processo de Coaching Executivo e Empresarial pelas organizações é visto como um instrumento de apoio eficaz aos seus executivos - atuais e futuros - no desenvolvimento de suas competências. Para tanto, elas se deparam basicamente com duas alternativas: contratar profissionais liberais externos ou manter funcionários que exercem essa atividade internamente.
O uso do Coaching de forma a atender seus profissionais traz benefícios para as empresas. Nada se compara em termos de resultados se o processo fizer parte integrante da estratégia de gestão dos recursos humanos e de desenvolvimento das lideranças e, se também for apoiado por uma cultura que o valorize, pois seus resultados se multiplicarão por toda a organização.
No entanto, uma série de variáveis tais como a dimensão da população alvo, o seu perfil e sua distribuição dentro da hierarquia da empresa, a cultura da organização, as características do negócio e sua distribuição geográfica, o custo do processo, entre outros fatores, poderão recomendar a utilização de Coaches Externos ou Internos ou ainda, utilizar os Externos para a alta administração e Coaches Internos para atuarem junto à média gerência e demais talentos da empresa.
As características de cada escolha podem se apresentar como vantagens e desvantagens dependendo de uma série de fatores.
O que é Coaching Interno?
Costumamos dizer que o Coaching Interno é praticado quando um profissional da empresa é habilitado/preparado para exercer o papel de Coach internamente, executando esse papel exclusivamente ou acumulando com outra dentro da hierarquia da organização, normalmente ligada à área de Recursos Humanos. É essencial que neste caso, ele deva ser devidamente preparado e certificado para exercer esse papel.
Principais características do Coaching Interno
Quando o Coach faz parte da organização, ele certamente conhecerá o executivo, a estrutura onde está inserido, o cenário micro e macro de empresa, podendo ter ou já ter tido relacionamento profissional e ou pessoal com o mesmo, até em nível de subordinação e ou de processo de trabalho. E é importante também levar em conta o futuro de ambos na organização.