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Edição #3 - Agosto 2013

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E quando o COACHING é tratado como PUNIÇÃO?

Quando o Coaching começou a ser divulgado em São Paulo, a primeira vez em março de 2000, sabia-se muito pouco a res­peito. Ele já vinha sendo praticado por alguns consultores desde o final dos anos 80, início da década de 90, mas ainda não tinha sido tratado pela mídia. Foi a partir de 2003 que o conceito passou a ser empregado e foi se alastrando pelo Bra­sil afora, porém já bem impregnado de confusões e práticas das mais diversas.

Um forte viés do uso do Coaching como punição se instalou em várias empresas naquele momento, quan­do estas o trataram como último re­curso para se resolver o problema de desempenho de um profissional do qual eram esperados resultados melhores e/ou diferentes dos que ele vinha apresentando. Certamente a empresa já o havia pressionado de várias formas e acabava praticamente ameaçando-o com a possibilidade de um Coaching.

O profissional chegava apavorado para iniciar um processo de Coaching Executivo, já imaginando que se trata­va da porta de saída da empresa, na qual muitas vezes já estava há alguns anos, imaginando o que seria de sua vida profissional dali para frente.

Algumas empresas, com o objetivo de acumular justificativas para a demis­são, escolhiam a prática de um Coa­ching tipo 360º, envolvendo o máxi­mo de pessoas numa “pseudo” avalia­ção daquele profissional, para ao final dizerem: "- Pois é, infelizmente o seu caso nem com um Coaching deu certo."

Embora umas poucas empresas ainda persistam nessa prática, a maioria hoje cuida do Coaching com o respeito que ele merece, por se tratar de um espaço de desenvolvimento pessoal e profis­sional da maior importância, tanto para o profissional para quem foi ele indica­do, quanto para a própria organização. Mais que isso, o próprio Coaching veio trazer o respeito às capacidades de cada profissional dentro da empresa e uma forma muito mais democrática de admi­nistração. O simples fato dos processos de Coaching olharem de perto para os talentos de cada um e de como cada profissional pode contribuir de forma definitiva para o todo da Organização, veio tomar o lugar das arbitrárias decisões de se fazer “treinamen­tos” para todos da empresa, in­dependente de serem necessá­rios ou não para todos.

Imperativo é compreendermos que o engano ocorrido no tra­tamento da prática do Coaching como ameaça ou punição tem sua causa no não entendimento do real significado dos proces­sos de avaliação internos de uma empresa, que poderiam e deve­riam ser uma espécie de ilumi­nação do seu caminho no todo e em cada área de suas atividades, com o objetivo estratégico da transformação constante para melhor, obtendo um lugar ao sol e ótimos resultados no mercado.

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