Nosso leitor João traz uma questão importante para supervisão nesta edição:
João escreve: -Tenho um novo cliente que logo na primeira sessão falou o tempo todo da mágoa que guardava da mãe, que o limitava em suas ideias, sonhos e ações. Apesar disto, voltou a morar com ela recentemente ao terminar o terceiro casamento. Ele acredita que muito dos problemas que teve em seus casamentos foram em decorrência de permitir que sua mãe se intrometesse o tempo todo na sua vida. Ele contou ainda que suas ex-esposas alegavam que ele era possessivo, controlador e ciumento, o que ele acha absurdo. Na empresa, sua diretora é uma mulher. Ele diz que não contrata mulheres, pois não são confiáveis. Me parece que meu cliente tenha que limpar questões importantes em uma terapia para então, trabalharmos questões profissionais no Coaching. Posso lhe recomendar terapia? O que faço?
Sim. João, você pode perguntar a ele se ele faz, já fez ou gostaria de fazer terapia além do Coaching, em um processo paralelo. Seria bom se ele pudesse fazer ambos (existe ainda o Coaching de vida, que trata de questões pessoais), mas é importante não cair no risco de fazer dois em um. Se o coach tiver uma formação em psicologia e em Coaching, é importante separar os papéis e dar clareza ao cliente para que ele possa decidir por qual caminho quer tratar sua questão.
Qual a diferença entre Coaching e terapia?
Coaching, segundo a ICF (International Coach Federation), é um processo de parceria investigador e criativo, que inspira o cliente a maximizar seu potencial pessoal e profissional.