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Edição #28 - Setembro 2015

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Coaching, Emoção e Spinoza. Um olhar sobre os afetos - Parte 2

Na edi o passada versamos um pouco sobre a Filosofia de Spinoza fil sofo holand s que acredita que a raz o pode nos auxiliar a entender nossas paix es ainda que nunca lhe seja concedida a primazia de control -las Spinoza tamb m acredita que algumas paix es emo es afetos est o mais de acordo com a raz o Quais seriam esses afetos Como pode a raz o nos ajudar a adquirir certos graus de liberdade que nos livrariam parcialmente da tirania dos afetos dos nefastos sequestros emocionais que invariavelmente podemos ser v timas de tempos em tempos Na parte de seu livro tica maneira dos ge metras Spinoza nos convida a investigar o que a raz o nos prescreve e quais afetos est o de acordo com as regras da raz o e quais em troca lhe s o contr rios Como a raz o n o exige nada que seja contra a natureza ela exige que cada qual ame a si pr prio que busque o que lhe seja til que deseje tudo aquilo que efetivamente conduza o homem a uma maior perfei o e mais geralmente que cada qual se esforce por conservar tanto quanto est em si seu ser Tudo isso t o necessariamente verdadeiro quanto verdadeiro que o todo maior que qualquer uma de suas partes tica parte proposi o esc lio Por esses motivos a raz o sempre buscar o aumento da alegria que para Spinoza est sempre relacionada a um ganho de pot ncia vital Ora essa basicamente a busca dos processos de Coaching n o Nossa virtude simplesmente a capacidade de se esfor ar para alcan ar aquilo que nos seja til Aquilo que nos ajude em nossa autopreserva o Quanto mais cada um busca o que lhe til isto quanto mais se esfor a por conservar seu ser e capaz disso tanto mais dotado de virtude e inversamente medida que cada um se descuida do que lhe til isto medida que se descuida de conservar seu ser impotente tica parte proposi o Spinoza nos convida a pensar as rela es humanas a alteridade como n o poderia deixar de ser pois a tica antes de qualquer coisa pensar em conviv ncias poss veis e respeitadoras das singularidades de cada um de n s Para Spinoza existem algumas precondi es para coopera es minimamente sustent veis e mutuamente favor veis Sempre que duas coisas concordam em natureza elas ser o mutuamente ben ficas uma outra uma vez que a natureza que cada uma se esfor a por beneficiar a mesma Todavia os seres humanos s concordam em natureza quando s o governados pela raz o Spinoza sustenta que nada mais ben fico a um ser humano do que outro ser humano ser conduzido pela raz o Quando isso ocorrer n o existem desaven as poss veis uma vez que a raz o almeja a mesma coisa ou seja o conhecimento e o entendimento Al m disso o entendimento um bem que pode ser partilhado por todos sem diminuir o desfrute que qualquer um possa ter dele Logo indiv duos virtuosos procurar o por causa de seu pr prio auto interesse os mesmos bens para os outros que eles buscam para si mesmos De forma oposta quando n o somos conduzidos pela raz o e estamos merc das paix es das emo es entristecedoras somos contr rios em natureza e provavelmente estaremos imersos em conflitos Estar submisso s paix es negar a pr pria pot ncia de agir Deve-se contextualizar a proposta de Spinoza com a poca em que ele viveu Desde a Gr cia cl ssica acreditava-se que a raz o deveria suprimir os desejos Abord -los de forma mais pormenorizada era de certa maneira regredir na conduta humana ideal e opor-se aos...
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