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Edição #28 - Setembro 2015

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Transforme seus tabus sobre o dinheiro

Ao longo desta série de artigos, busquei es­truturar os temas que provocassem refle­xões mais profundas sobre a forma de pen­sar, sentir, e ainda demonstrar os compor­tamentos que levam a maioria das pessoas a ter uma relação inadequada com o dinhei­ro, consequentemente uma vida financeira sem equilíbrio e de poucos resultados.

Imagine que as práticas de subsistência do homem foram se transformando através dos séculos, do escambo à invenção do di­nheiro e todas as coisas passaram aos pou­cos a custar algum valor predeterminado. Recursos naturais, que antes não tinham dono, passaram a ter, e hoje a realidade é que até a água que bebemos custa algum dinheiro, então, você pode estar preocu­pado com as questões de sobrevivência para atender as necessidades básicas? Vive de alguma forma com medo de per­der a segurança que conquistou? Angus­tiado com as pressões sociais para ter o carro do ano, a casa num local sofistica­do, e o seu estilo de vida está alinhado com suas expectativas? Partindo dos pressupostos acima e da minha experi­ência de lidar com pessoas que passam por desafios para mudar os hábitos da relação com o dinheiro, vamos conver­sar sobre os tabus que foram instalados no inconsciente coletivo da população?

Você sabia?
Que há uma pesquisa que mostra que 80% dos brasileiros não dão a mínima para educação financeira; em outra pesquisa recente do banco Wells Fargo, nos EUA, descobriu-se que para a maioria dos americanos (44%), o dinheiro é o tema que propõe a conversa mais difícil na família, ou seja, um tabu maior que a morte (38%), a política (35%) e a religião (32%). Simplesmente perceba nos encontros familiares, nos papos com amigos, estamos dispostos a falar de quase tudo, menos de di­nheiro, talvez entre uma brincadei­ra e outra, falamos dos ricaços que gastam seu dinheiro com bobeiras, ou ainda raramente pensamos. "Ah, se eu ganhasse na megasena!"

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