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Edição #27 - Agosto 2015

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Coaching, Emoção e Spinoza. Um olhar sobre os afetos - Parte 1

Todo fil sofo tem duas filosofias a sua e a de Spinoza Henry Bergson Spinoza um homem fora de seu tempo Imagine-se conduzindo uma reuni o de trabalho quando um de seus colaboradores come a a versar sobre acontecimentos que envolveram ele e um ges tor do departamento onde voc ocupa um cargo de lideran a A emo o gradativamente vai se questrando-o e dentro de pou co tempo os demais colegas de trabalho presentes na reuni o passam a demonstrar certo des conforto com a situa o Qual se ria a sua atitude De que maneira voc acredita que um l der coach deveria proceder em ocasi es onde a emocionalidade passa do estado latente para a mais franca express o Como voc acredita que os afetos devam ser encarados no ambiente de tra balho E em encontros formais de Coaching qual deve ser o pro cedimento do facilitador quando a emocionalidade do cliente se torna soberana H quatrocen tos anos ainda n o existia o que chamamos atualmente de mun do corporativo Todavia seques tros emocionais dessa ordem j se manifestavam ainda que em outras esferas Nesta poca onde a cren a na racionalidade atingia seu pice um homem ousou problematizar os afetos como poucos haviam feito an teriormente O nome desse ho mem Baruch Spinoza Spinoza um autor do s culo XVII Sua vida foi breve e suas contribui es para o pen samento humano foram grandio sas apesar de ter vivido somente quarenta e cinco anos Spinoza passou praticamente toda a sua vida na cidade de Amsterd na Holanda Nascido no seio de uma fam lia de judeus religiosos que foram expulsos de Portugal pela inquisi o Spinoza teve uma s lida forma o teol gica estabe lecida no juda smo ainda que te nha se tornado c lebre pelo fato de seu pensamento se afastar sobremaneira do pensamento monote sta religioso Suas ideias s o fundadas no materialismo sua Filosofia contradiz sua for ma o teol gica e sua vida nega as expectativas que sua comuni dade lhe outorgou Percebe-se que muito al m das escrituras religiosas Spinoza teve contato com outros pensadores que o le varam a ter ideias na contram o de sua forma o judaica Dentre os temas pelos quais Spinoza nutriu interesse durante sua curta vida pode-se destacar matem tica mec ni ca gram tica hermen utica literatura cl ssica hist ria literatura pol tica e literatura espanhola Os autores que constavam de sua biblioteca particular na poca de sua morte eram C cero Virg lio S neca Pl nio Julio C sar Ov dio Arist teles T cito e principalmente Hobbes e Descartes Como todo g nio Spinoza foi um ho mem verdadeiramente frente de seu tempo Apesar de ser dotado de gran de cultura e lucidez Spinoza ganhou a vida exercendo um trabalho muito sim ples - polidor de lentes para telesc pios Desta forma ajudou muitas pessoas a enxergar com mais clareza os mist rios do universo Coincidentemente sua Fi losofia tamb m ajudou muitas pesso as a investigar e compreender melhor seus universos interiores Um homem que mergulhou no interior do ser em busca da compreens o de como os afe tos influenciam o comportamento foi tamb m algu m que ajudava pessoas a olhar para as estrelas Sua obra mais conhecida tica Ma neira dos Ge metras e um dos aspec tos mais importantes deste texto a profundidade com a qual investiga os afetos muito diferente das aborda gens concedidas pelos fil sofos idea listas como Plat o e sua comitiva To davia a proposta idealista foi de certa forma chancelada pelo senso comum e os afetos foram consequentemen te tratados com relativo desprezo nas institui es e organiza es quer sejam elas de car ter educacional ou corpo rativas Nas escolas por exemplo mui to se fala de f rmulas matem ticas rea es qu micas e organelas celula res e pouco ou quase nada se discute a respeito de ci mes orgulho raiva inveja e m...
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