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Edição #25 - Junho 2015

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Maquiavel. Será que você pode aceitá-lo? - Parte 2

Sobre desejos e condutas maquiav licos Ol caro a amigo a leitor a Como pactuado na edi o passada continuaremos a versar sobre Maquiavel e sua rela o com o Coaching e com aspectos ligados pr tica da lideran a e do manejo do poder sempre atrelado a esta ltima No entanto para que possamos terminar nossa linha de racioc nio pontuando a moral da hist ria ainda necessitaremos de mais uma edi o sobre este pensador Sendo assim m os obra Voc j parou para pensar que se voc um coach sua fun o primordial estar a servi o dos desejos alheios Logo talvez seja prudente entender a maneira como a Filosofia tem problematizado a quest o das cobi as e Maquiavel um autor que n o pode ficar de fora desta reflex o Maquiavel um dos primeiros pensadores que divide a sociedade em classes as que t m poder e as que n o t m poder A primeira o principado representado pelo Pr ncipe A classe dos que n o t m poder dividida em duas partes os nobres que percebem que podem conquistar poder um dia por isso o desejam e o povo que nunca poder obt -lo A natureza do Pr ncipe o permite desejar duas coisas j que o Pr ncipe tem poder deseja mant -lo ou conquistar ainda mais poder A natureza dos nobres tamb m lhes permite desejar duas coisas ser Pr ncipe ou n o perder seus nobres privil gios J a natureza do povo s lhes concede uma op o desejar n o sofrer em demasia os efeitos delet rios advindos daqueles que t m o poder N o posso falar por voc leitor a mas eu n o consigo deixar de fazer analogia com uma empresa S o incont veis as ocasi es em que ouvi falar que o colega X ao conquistar um cargo de alta gest o mudou seu car ter e seu comportamento Segundo Maquiavel isso jamais poderia ocorrer pois a natureza potencial do colega X sempre esteve presente nele esperando somente o momento adequado para manifestar-se Muda-se a circunst ncia muda-se tamb m a maneira como se observa o mundo e as rela es Muda-se o contexto mudam-se as perspectivas de an lise dos fatos Quem est por baixo pensa de um jeito quando passa para o andar de cima inicia uma nova maneira de fruir e pensar o mundo pois o pensamento fruto da posi o social que o indiv duo ocupa Os processos de Coaching podem em alguns momentos de seus desdobramentos auxiliar seus clientes a intuir como o mundo seria visto caso estivessem em outra posi o Friedrich Nietzsche chama isso de perspectivismo e em alguns casos isso pode auxiliar na constru o da alteridade ou seja na valida o do outro como outro verdadeiro e n o como um puxadinho de nossas verdades pontos de vistas e valores Quando nos processos de Coaching investigamos os contextos das rela es sociais estamos averiguando como o cliente elabora em sua vida a quest o dos posicionamentos sociais Maquiavel no s culo nbsp XVI percebeu como os contextos ou circunst ncias sociais deflagram ou reprimem tra os da natureza humana e essa percep o bastante cara a algumas escolas de Coaching como a ontol gica que d grande aten o s modula es de comportamento geradas por inser es sociais distintas assim como s mudan as ocorridas no interior deste sistema Vamos entender mais sobre essas mudan as sist micas nbsp A VIRTUDE VIRT E A FORTUNA EM MAQUIAVEL Fortuna e Virt s o dois conceitos basilares da Filosofia de Maquiavel A Fortuna diz respeito ao fluxo dos acontecimentos s circunst ncias ao tempo presente e s necessidades do mesmo a tudo aquilo que impede o c lculo enfim sorte da pessoa Todavia Maquiavel acredita ser poss vel opor-se - ao menos em parte -...
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