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Edição #24 - Maio 2015

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MENTORING

Origens
A palavra “Mentor” vem do gre­go e lembra a lendária figura do fiel escravo, de mesmo nome, a quem Ulisses entregou a edu­cação do seu filho Telêmaco, ao partir para a Guerra de Tróia. Os termos “Tutor” e “Preceptor” também são usados. Por exem­plo, Aristóteles foi Preceptor de Alexandre Magno na juventude. José Bonifácio foi Tutor de D. Pe­dro II na adolescência. Na Idade média havia a figura do Mestre de ofício para os aprendizes de uma profissão. Até na moderna escola, temos o Orientador de Tese dos mestrandos e douto­randos. O que se percebe em to­dos estes termos é que a figura de um Mentor, nas suas diferen­tes expressões, é antiga e tem sempre um forte conteúdo pe­dagógico. É sempre alguém mais experiente que orienta alguém, seja para a profissão ou para o exercício do poder ou para expan­dir suas áreas de conhecimento.

Atualidade
Hoje em dia existem diversas fer­ramentas de desenvolvimento e de evolução. As ferramentas mais utilizadas atualmente são o Coun­selling, o Coaching, o Mentoring e, mais recentemente, o Holo­mentoring, termo cunhado pelo Instituto Holos de Qualidade.

A dificuldade da conceituação
Existem diversas vertentes, li­nhas de pensamento e diferen­tes visões de mundo dos autores que escrevem ou tentam definir os conceitos de Counselling, Co­aching e Mentoring, muitas ve­zes contraditórios entre si. O que um chama de Mentoring é para o outro o Coaching e vice-versa. Nos últimos anos foram se crian­do inúmeras modalidades de Co­aching, tais como: de Vida, de Saúde, de Qualidade de Vida, Esportivo, Familiar, Beleza, Educação, Negócios, Liderança, Financeiro, etc. Também para o Mentoring, existem algumas formas diferentes, tais como o Mentor-pai (que age como um amigo mais velho, conselheiro espiritual, confessor), o Mentor de carreira (que acompanha a evolução profissional ou acadê­mica), o Mentor profissional (um profissional mais experiente que orienta um trainee ou pessoas em fase de promoção e qualificação in­terna), etc.

A abordagem do autor
Em minha abordagem, não preten­do defender ou atacar nenhum con­ceito, pois todos buscam atender, cada um a seu modo, uma determi­nada necessidade humana. Preten­do que a conceituação que estou propondo e a metodologia específi­ca que a acompanha, não se tornem uma cortina ou um impedimento de servir mais amplamente às pessoas. Embora necessitemos de concei­tos e metodologias, a Vida e o Ser Humano estão além delas. Como todos os processos e necessidades humanas estão interligados e são interdependentes, quero adotar, no contexto deste artigo, uma aborda­gem holo-sistêmica ("holo" significa visão mais ampla do todo e "sistêmi­co", a interligação das várias partes). É esta visão holo-sistêmica que vai nos guiar para a compreensão do que entendemos por Mentoring. Quando, pois, me proponho con­ceituar e definir o Mentoring, esta­rei me referindo ao que denomino de Holo-Mentoring. Nós partimos da termo-raíz da palavra Mentoring: ‘Mente’. E este termo determina o que entendemos por Mentoring, Mentoria, Mentor, Mentorado. A Mentoria, pois, tem a ver com tra­balhar com a mente de alguém. Mas será que é fácil trabalhar com a men­te das pessoas?
A mente do ser humano tem como suporte físico o cérebro. E o cérebro humano é fruto de um longo pro­cesso de aperfeiçoamento da capa­cidade de se comunicar com o meio em que se vive. No ser humano, este fantástico instrumento de comuni­cação com o meio interno e com o mundo externo atingiu um nível ex­traordinário de complexidade.

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