Durante a nossa trajetória de vida, aprendemos que razão e emoção devem caminhar separadas e que em momentos decisivos, a razão deve sempre prevalecer. No entanto, o neurocientista português Antônio Damásio, nos afirma que as emoções são inseparáveis da razão humana e que as emoções desempenham um papel muito importante no desenvolvimento do raciocínio e na tomada de decisão. Segundo Antônio, há certas decisões que são evidentemente feitas pela própria emoção. Quando há uma situação de medo, ele aconselha um entre dois tipos de decisão: Correr para longe do perigo ou permanecer quieto para não ser notado. Há também decisões muito mais complexas, como, por exemplo, aceitar ou não um convite para jantar. Nesse caso, a emoção tem um papel de primeiro conselheiro, um primeiro indicador do que se deve fazer. Você pode querer ir, mas ao mesmo tempo há qualquer coisa no comportamento da pessoa que o faz desconfiar de que ela pode não ser sincera. E o que é isto? É uma reação emotiva, a emoção participando da sua decisão.