Programação Neurolinguística é Tecnologia, Metodologia e Atitude. É uma tecnologia que capacita seus praticantes a organizar suas informações e percepções para enxergar o que antes era invisível e atingir melhores resultados. É o “que fazer”. É uma metodologia, pois é baseada na pressuposição que todo comportamento tem uma estrutura que pode ser descoberta, modelada, ensinada e transformada. É o “como fazer”. E é também uma atitude, caracterizada pelo senso de curiosidade e desejo de aprender novas habilidades. É olhar a vida como uma oportunidade de aprender. É o “querer fazer”. Programação Neurolinguística é estudo da estrutura da experiência subjetiva, incluindo técnicas específicas para organizar e reorganizar a sua própria experiência ou a de outra pessoa, com a intenção de definir e subsequentemente assegurar qualquer objetivo comportamental. A PNL é um processo educacional de como usar melhor o nosso cérebro. A arte de modelar a forma e sequência de estados internos, processos internos, comportamentos externos e os critérios e crenças que mantêm a congruência do sistema. Uma atitude de curiosidade, humildade e respeito pelo que nós ainda não sabemos. Um conjunto de ferramentas específicas que podem ser aplicadas eficientemente em qualquer interação humana, portanto, em qualquer contexto. Em outras palavras, PNL é como utilizar a linguagem do cérebro para consistentemente conseguir resultados desejados específicos.
O uso da PNL no processo de Coaching significa potencializar a possibilidade de ajudar as pessoas. Coaching é um processo não diretivo de mudança, que tem foco na solução, por meio da mobilização de recursos do indivíduo, com objetivo de promover realização e superação, tanto no campo pessoal como profissional. E, para isso, utiliza o modelo de mundo do cliente. As respostas devem sempre vir do Coachee. É nele que estão os recursos e as respostas. E é por isto que a PNL revela-se extremamente eficaz neste processo. Porque a PNL envolve a criação de mudanças de dentro para fora. Utiliza técnicas que permitem identificar mais facilmente comportamentos verbais e não verbais. Compreender melhor o que as pessoas dizem e fazem proporciona uma possibilidade infinitamente maior de poder construir novos modelos de comportamentos. Questão intrigante, a busca por entender o mecanismo cerebral e os substratos da personalidade humana existe há séculos. Foi, entretanto, apenas no século XVII, com as teorias baseadas no método analítico de Descartes, que ela começou a ganhar respaldo filosófico e científico. Nos séculos XVIII e XIX, com o desenvolvimento de processos tecnológicos, tiveram início experimentos com as células do cérebro. No início do século XX, Freud lançou sua teoria psicanalítica, que tinha semelhanças com antigos textos da Índia antiga, onde os Vedas hindus, no ano 5000 a.C., já faziam referências ao inconsciente e à interpretação dos sonhos. Na década de 40, com o esforço de guerra, e posteriormente com o surgimento da cibernética, passou-se a estudar o processamento da informação no cérebro humano de maneira científica. Com a evolução destes estudos, algumas décadas mais tarde, começou a se focalizar a inteligência humana como a capacidade de resolver problemas, possibilitando ao indivíduo utilizar melhor seus próprios recursos.