Atuo na área de Recursos Humanos há alguns anos e durante esta minha jornada profissional tenho me deparado com muitas variáveis que me preocupam. Uma delas é a contratação de um fornecedor. Confesso que este sempre foi um grande desafio para mim,e encaro esta atividade como crucial para o sucesso do trabalho que estou realizando, seja ele um evento, processo, programa ou projeto, afinal, sem um bom parceiro realmente fica difícil concluir com sucesso um trabalho proposto. A identificação e definição do fornecedor são um grande desafio em qualquer contratação de serviços, seja pessoal ou profissional, não é mesmo?
Atualmente, temos uma vasta oferta de profissionais, consultores sedentos por oferecer seus serviços, como formações, metodologias e preços totalmente diferenciados. Se analisarmos criticamente, tendemos a contratar aqueles mais conhecidos no mercado, ou melhor, as consultorias mais conhecidas no mercado, nas quais também observamos muitos consultores autônomos que prestam serviços para as mesmas. Enfim, estamos no meio de um turbilhão de oportunidades, serviços oferecidos, variedade em preços e com cada vez menos tempo para escolher um fornecedor, ai está nosso desafio! Como ser ágil e eficiente nesta escolha?
Em função do dinamismo deste contexto, tenho tido um cuidado muito especial. Para enfrentar este desafio estou redobrando a minha atenção e capacidade de análise quando seleciono consultores para trabalhar diretamente com o desenvolvimento das pessoas. Afinal uma contratação equivocada, com certeza prejudica o colaborador envolvido, a empresa no qual ele atua e toda a cadeia produtiva no qual está inserido, em especial o cliente, que é quem irá receber os serviços desenvolvidos pelas pessoas!
Estou envolvida com pessoas nas organizações, desde o início de minha carreira. Como todos nós estamos com pessoas o tempo todo, seja de uma forma ou de outra, tenho aprendido a tirar vantagens deste convívio desde que passei a observar o comportamento humano em todo o contexto, processo este que acaba acontecendo automaticamente, ou seja, sou capaz de identificar um bom profissional “de longe” e utilizo muito meu “feeling” profissional e pessoal para selecionar pessoas e profissionais para compor minhas equipes, sejam eles por tempo determinado ou não, sejam eles consultores ou funcionários das empresas onde trabalho.
Participo de muitos eventos onde os profissionais de Coaching se apresentam publicamente ou pessoalmente. Automaticamente observo seu comportamento na forma de se apresentar, como se colocam e como se relacionam no contexto com as pessoas ao redor, afinal considero que “somos nossos próprios cartões de visitas”, não é mesmo? Demonstramos quem somos através do como nos posicionamos e nos relacionamos nas situações cotidianas, e precisamos estar atentos a isto.