revista-coaching-brasil-logo-1 icon-bloqueado icon-busca icon-edicoes icon-login arrow-down-sign-to-navigate

Edição #2 - Julho 2013

Localize rapidamente o conteúdo desejado

Coaching e o momento da precificação

Se você está lendo esta revista é porque certamente tem interesse na prática de Coaching, como desenvolvê-la e como se tornar um profissional qualificado da área. Mas, geralmente, depois de ter feito sua formação, a dúvida que fica é justamente como precificar o serviço prestado. Como fazê-lo? Qual o pre­ço justo a ser cobrado? Como agregar valor ao trabalho desenvolvido? Como demonstrá-lo ao cliente? Como lidar com os contratantes que priorizam o preço em vez da qualidade? Antes de analisarmos cada um desses pontos, precisamos chamar a atenção para um aspecto: o Coaching ainda não é uma profissão regulamentada. Sendo assim, cada Coach é livre para estabelecer os preços de seus serviços bem como suas formas de pagamento. Caso diferen­te, por exemplo, dos profissionais de arquitetura, que têm um piso mínimo como referência, ou seja, algo em torno de R$ 4 mil por seis horas.

Para complicar ainda mais este cenário, alguns programas de formação anun­ciam seus cursos com frases bombásti­cas do tipo: “Faça o curso de coaching e fique rico”.

O que recomendo para os Coaches ini­ciantes é que eles tenham como base as suas remunerações de cargos ante­riores, somando todos os benefícios que antes eram recebidos, divididos por horas de trabalho. Assim criarão uma referência para o preço mínimo que precisam cobrar pelo serviço de Coaching, para não perder poder aqui­sitivo. No entanto, este valor no início será uma meta, pois nem todos vão conseguir este valor.

Agora, para que o trabalho seja valoriza­do diante dos olhos dos clientes, o Co­ach deve adquirir experiência e novas vivências, o que agrega significativo va­lor e chancela o preço cobrado. Essa ex­periência deve ser adquirida através da prática constante, levando consequen­temente o Coach a um melhor exercício da profissão. E por que a prática faz o Coach se aperfeiçoar e melhorar suas técnicas? Conforme vamos adquirindo novos conhecimentos e informações, o nosso cérebro traça uma trilha de sinap­ses, porém uma trilha muito leve. Essas conexões são feitas igual­mente, por exemplo, quando aprendemos a dirigir. No início não conseguimos conversar com a pessoa ao lado, prestar aten­ção ao rádio, enfim realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Somente com o desenvolvimen­to da prática é possível fazermos essas coisas, além de dirigir. Ou seja, à medida que se vai pra­ticando, essa trilha de sinapses torna-se cada vez mais forte.

E é através disso que o Coach consegue se desenvolver, fican­do menos preso à técnica e rea­lizando o trabalho de forma na­tural e eficaz. Dessa forma, ele perceberá que o resultado será obtido de forma bem mais pro­funda do que no início da car­reira, além de que cada vez que ele adquire maior experiência, o valor cobrado pelo serviço pode ser mais alto, pois absorverá mais prática em relação à apli­cação das técnicas do Coaching.

Para ler este artigo completo...
Faça login ou conheça as vantagens de ser premium.
Faça seu login Veja as vantagens de ser Premium
Gostou deste artigo? Confira estes da mesma coluna:

O assediador é o outro

Trago um tema que muitas vezes evitamos discutir ou encarar: como cada um de nós pode, sim, ser um assediador sem se dar conta. Segundo a Controladoria Geral da União “O assédio pode ser configurado como condutas abusivas exageradas por meio de palavras, comportamentos, atos, gestos, escritos que podem trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma... leia mais

8 minutos

O essencial cabe na bagagem de mão?

Algo muito importante e que não pode faltar. Esse é o significado da palavra essencial. Mas, como definir o que é essencial ou prioridade em nossa vida? É escolher o que realmente queremos, o que faz sentido e nos faz feliz? Ou acreditar que a vida nos apresenta um cenário e a gente vai se encaixando nele da melhor forma? Comparo essas questões com arrumar a mala. O que levar para uma... leia mais

5 minutos

Grupo 3 - Abordagens Metodológicas

Ao longo desses 10 anos da Revista Coaching Brasil, trouxemos muitas metodologias procurando abrir a “caixa preta”, e mostrar os fundamentos, foco, possibilidades e limitações de cada metodologia. Fiz uma lista com todas as abordagens metodológicas que já abordamos, e caso você sinta falta de alguma, por gentileza me avise que vou colocar na lista de próximas edições. Sempre... leia mais

10 minutos

Sobre Escuta Ativa

Ao falarmos de comunicação, a grande ênfase na maior parte dos cursos, é colocada na nossa capacidade e habilidade em nos comunicarmos bem, de forma clara. Praticamente em todo curso que ministrei sobre Comunicação Empática, com base na CNV (Comunicação Não Violenta), alguém citava a importância de termos uma comunicação assertiva. Bem, isso dá uma longa discussão sobre o que... leia mais

4 minutos

Pontos Fortes e Confiança

A confiança acelera os negócios, melhora os relacionamentos e reduz o estresse no trabalho. Ela é uma catalisadora da performance e do bem-estar humanos, porém não é um assunto trabalhado com a devida atenção e intenção no dia-a-dia. Vemos ambientes tóxicos, microgestão, lideranças sobrecarregadas, síndrome de impostor e índices alarmantes de ansiedade, preocupação e burnout em... leia mais

14 minutos
O melhor conteúdo sobre Coaching em língua Portuguesa
a um clique do seu cerébro
Seja Premium