Olá, que bom poder compartilhar algumas ideias com você e poder falar de um dos temas mais importantes em todo o processo de Coaching, independente da linha filosófica ou metodológica que o profissional siga: Metas.
Vamos começar do começo e assim entender a importância do estabelecimento das metas. Se você olhar para o conceito do trabalho de Coaching, ele tem como objetivo principal conduzir o coachee em um processo de descoberta e desenvolvimento, levando-o do ponto A ao ponto B de um cenário específico. Tecnicamente, estes pontos são definidos como estado atual (A) e estado desejado (B).
Quando existe uma igualdade, ou seja A=B, não existe nada a ser feito nem tampouco a ser discutido, pois o meu estado desejado é exatamente igual ao meu estado atual. Zero problema e não existem metas a serem atingidas.
Logo, podemos entender que as metas são a forma como conseguimos materializar um estado futuro de coisas que ainda não percebemos como realidade, mas que sim, almejamos um dia percebê-las como tal.
Assim como tudo que acontece no mundo do Coaching, incluindo aí a consultoria, o aconselhamento, a mentoria e as demais formas de apoio existentes, este estado futuro de coisas sempre está associado ao conceito de felicidade do coachee.
Vamos ficar então com esta máxima:
“Metas só fazem sentido se apontarem para nossa visão de felicidade.”
Quando desenvolvemos nossa metodologia de Coaching de carreira em 2005, partimos do princípio que as pessoas almejam sempre como o objetivo do objetivo do objetivo, a felicidade.
A partir daí, buscamos simplificar o conceito de felicidade a um ponto que pudéssemos estruturar ações e planos. Desta forma, usando o conceito T.O.T.S. de Miller e Pribram ficou claro que o instante de felicidade é atingido quando o que eu vejo é igual ao que eu almejo.
Quando o que eu percebo é diferente daquilo que eu almejo, eu preciso atuar sobre o ambiente ou na definição do T.O.T.S, eu preciso operar o sistema. Ora, operar o sistema é um nome bonito para uma declaração simples: