Autoconfiança é o primeiro segredo para se atingir o sucesso.
Ralph Waldo Emerson
Na literatura mundial, há diversas parábolas e histórias épicas que contam feitos incríveis, atos heroicos e de sacrifícios de personagens como Hércules, Rama, Arjuna, Perseu, Aquiles, Heitor, Krishna, Jesus, Muhammad, Buda, entre outros. O poder inerente dessas histórias está em inspirar virtudes elevadas, transmitir mensagens de poder e representar arquétipos do potencial humano de realização e superação.
Todos os heróis foram heróis porque viveram situações desafiantes, na forma de uma forte oposição do ambiente ou na experiência de perigos que os obrigaram a ativar sua capacidade de superação física ou espiritual. Seja qual fosse o desafio, todos os heróis, guerreiros ou santos possuíam a virtude da autoconfiança, a qualidade de confiar em si mesmo, em sua capacidade de fazer e realizar algo que pudesse transformar as pessoas e o ambiente, acompanhada de um forte destemor diante do perigo. E naturalmente, essa virtude não é um atributo exclusivo de seres lendários, e está latente em pessoas comuns, como eu e você. Mas o que sustenta a autoconfiança? Será que é uma capacidade inata ou pode ser desenvolvida?
Autoconfiança é um dos aspectos que assegura a eficiência e eficácia de uma pessoa, assim como sua capacidade de superação. Uma pessoa com alta autoconfiança age com ousadia, mesmo quando a situação é desfavorável, enquanto uma pessoa com baixa autoconfiança irá esquivar-se de agir e de correr riscos. O resultado da baixa autoconfiança é a diminuição da eficácia e eficiência, levando a pessoa com baixa autoconfiança a se sentir inferior aos outros, mesmo que, às vezes, tenha maior talento. O ambiente tem uma forte influência no comportamento das pessoas e sempre me pergunto se Gandhi teria sido o Gandhi que conhecemos se o ambiente fosse favorável e sem desafios? No entanto, sabemos que um ambiente hostil tem a capacidade de ativar e expandir autoconfiança em alguns e retrair essa competência para outros.