É um fator psicológico central de positividade em geral e de obediência aos cri­térios do comportamento organizacional positivo, em particular, que vai além do capital humano (o que sabemos) e do social (quem conhecemos), acrescentado­-lhes vantagem competitiva através do investimento/desenvolvimento de quem se é.
(Luthans & Youssef, 2005)

O Capital Psicológico teve a sua origem na Psicologia Positiva, um movimento criado por Martin Seligman, Mihaly Csikszentimihaly e Raymond Fowler, que passou a se preocupar com a abordagem dos aspectos positivos do Ser Humano, a influência que esses aspectos têm na sua vida e identificar intervenções que promovam o bem-estar e a qualidade de vida.

Esses aspectos consideram as emoções posi­tivas, como alegria, amor, bem-estar, esperan­ça, felicidade, contentamento, otimismo, sa­bedoria e sentido da vida, assim como os seus benefícios e a forma de desenvolvê-los. O estudo do Capital Psicológico Positivo abor­da quatro dimensões psicológicas fundamen­tais para um desempenho com sucesso: auto­-eficácia, otimismo, esperança e resiliência.

Essas quatro dimensões relacio­nam-se entre si, podem ser desen­volvidas e cada uma pode suscitar melhores desempenhos quando as restantes também estão pre­sentes.

• A Eficácia é a confiança em su­perar um desafio, o Otimismo traduz a expectativa, a Esperan­ça trata de procurar caminhos alternativos para alcançar um objetivo e a Resiliência é a ca­pacidade de utilizar sua força, flexibilidade, inteligência e oti­mismo para enfrentar e superar circunstâncias desfavoráveis;
• A Auto-confiança, ou auto-eficá­cia, influencia positivamente o desempenho no local de traba­lho, por mais que o estabelecimento de objetivos, a presença de fee­dback e do que a própria satisfa­ção com o trabalho;
• A Esperança aparece em estu­dos que mostram que lojas geri­das por gestores com níveis de esperança mais elevados têm mais lucros e menor rotação dos colaboradores, os quais encon­tram-se significativamente mais satisfeitos com o trabalho.
• O Otimismo é uma expectativa e crença generalizada de que irão acontecer coisas boas. Existem dois dipos de Otimismo: o pes­soal e o social.
• A Resiliência é a aptidão de cada um para não só se adaptar, como prosperar durante mudanças, reagindo positivamente a elas, ou seja, são processos que expli­cam a superação de crises e ad­versidades de pessoas, grupos e organizações.

Barbara Fredrickson, que desen­volveu a teoria do alargamento e construção das emoções posi­tivas, defende que essas emo­ções estimulam os recursos in­telectuais, como a criatividade, a atenção e a flexibilidade, os recursos físicos, como a saúde física, os recursos psicológicos, como a proatividade, capacida­de para superar a adversidade e menor propensão para o estres­se, e os recursos sociais, como a conexão social.