N o vemos as coisas como elas s o Vemos as coisas como n s somos Talmude nbsp No Reveillon de eu e minha fam lia recebemos uma visita ines perada Impedidos de viajar devi do chegada de minha filha Lore na que nasceu em de janeiro de uma amiga veio jantar em casa na companhia de seu namora do indiano Foi a primeira vez que o cidad o saiu de seu pa s natal e pudemos conviver por alguns dias O primeiro choque ocorreu ao re cepcion -los na porta de casa com o t pico abra o brasileiro longo e apertado que dei em minha amiga e depois o abra o que minha mu lher deu no indiano O segundo du rante a ceia quando percebemos que nosso convidado n o aprovei tou da comida pois parecia n o saber utilizar talheres Acabamos sendo insens veis por n o lembrar que os indianos costumam comer com as m os e certamente se lem br ssemos desse detalhe poder a mos t -lo deixado mais vontade Ap s o jantar num dado momento minha mulher com seu jeito extro vertido convidou o indiano a tocar sua barriga para sentir a Lorena ato que n o chegou a realizar Per ceb amos e at nos divert amos com seu constrangimento mistura do com um n o saber o que fazer diante de comportamentos t o di ferentes e fora do comum para um indiano pouco acostumado com outra cultura Toda sua estranheza ocorreu devido s diferen as entre nos sos modelos mentais Diferen tes modelos mentais motivam diferentes percep es senti mentos opini es e a es Em seu excelente livro Metama nagement Fredy Kofman traz um bom exemplo O n mero n o significa muito em si mesmo Mas torna-se sig nificativo se antes dele apare cer o s mbolo R ou US O n mero n o mudou mas o con texto no qual o n mero adquire significado muda radicalmente sua interpreta o O contexto pode influenciar o significado dos dados porque a compre ens o um fen meno em que captamos a situa o como um todo e interpretamos as par tes em rela o a esse todo Por isso um n mero como pode ter significados distintos para...