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Edição #16 - Setembro 2014

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Especulações filosóficas acerca da felicidade...

“A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações.”
Aristóteles

O homem anseia ser feliz... Se há algo comum a toda a humanidade é a bus­ca pela felicidade. E é justamente isso que nos move e motiva a estudar, tra­balhar, acreditar, realizar coisas, jun­tar e gastar dinheiro, fazer amigos, casar, ter filhos e tantas outras coisas que fazemos para sermos felizes.

Mas, o que é a felicidade, esse bem tão almejado e tão difícil de definir?

Com certeza você já ouviu diversas definições de felicidade, até porque o entendimento muda de pessoa para pessoa. Para alguns, ser feliz está re­lacionado a ter/possuir coisas e pesso­as, glória, sucesso, beleza, riqueza; ao passo que para outros, encontra-se na paz de espírito, na consciência tran­quila, na sabedoria, na fé, nas peque­nas coisas da vida; outros ainda dirão que a felicidade é um estado interno, uma predisposição, uma decisão e que, por isso mesmo, independe dos fatores externos.

Independente da visão individual, felicidade está relacionada com um sentimento de satisfação, plenitude, alegria, contentamento, bem-estar, equilíbrio e prazer.

Passeando pela história da Filo­sofia, encontraremos diversas abordagens, pois a questão da felicidade sempre intrigou fi­lósofos, cientistas e religiosos, que procuraram definir sua natureza e descobrir como é possível alcançar a felicidade plena.

Para Aristóteles, felicidade é “eudaimonia”, uma atividade de acordo com o que há de melhor no homem, a razão (“logos” - o pensar racional) associada com a virtude, então, aquele que organizar os seus desejos de acordo com um princípio racio­nal terá uma ação virtuosa e a vida de acordo com a virtude será considerada uma vida fe­liz. Portanto, um homem feliz é um homem virtuoso; então a felicidade seria atingida pela prática do bem. Felicidade, para o filósofo grego, é uma ativida­de da alma de acordo com um princípio racional.

Epicuro acreditava que a felici­dade seria alcançada pela satis­fação dos desejos de uma for­ma equilibrada, que não pertur­basse a tranquilidade do indiví­duo, ou seja, não contaminada pelas paixões e excessos; os estóicos pregavam a tranquili­dade obtida pelo autocontrole e a aceitação do destino como caminho para a felicidade, por­tanto, para ambos, a felicidade é fruto da aplicação da razão sobre as paixões, novamente, uma decisão racional.

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