Ao ouvirem o termo Action Learning muitas pessoas pensam em uma metodologia estruturada com sess es formais cron metro na m o e pap is definidos para cada integrante do grupo De fato essa abordagem mdash desenvolvida por Reg Revans e amplamente difundida em ambientes corporativos e acad micos mdash pode ser bem eficaz quando aplicada com consist ncia e seriedade Mas ser que o valor do Action Learning est mesmo restrito ao seu formato Cada vez mais percebo que h m ltiplas possibilidades no Action Learning para al m da estrutura formal da t cnica sinalizando que a mentalidade que apoia o m todo pode agregar muito na gest o de times Em contextos organizacionais acelerados em que h pouco tempo dispon vel para parar respirar e refletir antes de agir carregar essa forma de pensar para dentro das intera es cotidianas pode ser um ponto de virada Essa mentalidade come a por uma mudan a essencial ouvir mais e afirmar menos Parece simples mas vai contra o impulso autom tico que muitos profissionais t m mdash especialmente em ambientes de press o mdash de se posicionar r pido defender suas ideias e buscar solu es imediatas O Action Learning nos convida a suspender julgamentos e a nos aproximar do outro por meio de perguntas Em vez de reagir com um eu discordo podemos perguntar O que te faz pensar dessa forma ou Quais elementos voc considerou para chegar a essa conclus o Perguntas como essas podem oportunizar um espa o de escuta genu na E esse espa o muitas vezes raro nas organiza es onde o aprendizado acontece O curioso que ao agir assim n o apenas escutamos o outro mdash passamos tamb m a escutar melhor a n s mesmos H um ganho de consci ncia As perguntas voltadas compreens o do outro n o s o apenas t cnicas elas mostram respeito curiosidade e interesse por diferentes pontos de vista Em tempos de polariza o e de excesso de certezas isso valioso Outro aspecto central do Action Learning a pr tica de n o avan ar para a solu o sem ter clareza sobre...