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Edição #15 - Agosto 2014

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Para mim foi assim - ed 15

Sou advogada de formação e desde 1996 venho desenvolvendo minha carreira no mercado corporativo. Atuei em grandes escritórios e insti­tuições financeiras. Em 2006, parei de advogar e aceitei o convite de um ban­co americano para integrar uma equi­pe de negócios, em área de muita visi­bilidade. Lá fiquei até 2014. Ao todo, foram 18 anos no mercado corporati­vo, respirando competição e egos in­flados (o meu, inclusive). Obviamente que toda atividade profissional gera uma competição natural entre as pessoas e equipes, entretanto, como minhas atividades não me traziam brilho nos olhos, era difícil e doloroso aceitar a competição. Fui então per­cebendo que estava construído uma carreira bem sucedida aos olhos dos outros mas não aos meus. Essa sen­sação virou uma crise que foi aumen­tando mas, ainda assim, eu a abafava, ora por aumentos de salário, ora por bônus e viagens, além dos laços de amizade que construí. Tudo isso fin­cou meus pés durante anos no merca­do corporativo, fazendo o que eu não gostava e sem realização. Fui sentin­do tristeza mas, ainda assim, eu acre­ditava que encontrar um trabalho que trouxesse realização e engajamento, era uma busca utópica, algo para sor­tudos. Manter o “bom cargo”, “ir le­vando” e se contentando com alguns momentos felizes, foi minha escolha mais confortável. Acreditei durante um bom tempo que as compensações viriam das realizações pessoais, dos hobbies, etc. E a tristeza só aumenta­va, quando, em dado momento (cerca de 3 anos atrás) passei por uma forte experiência de vida na qual pude sen­tir na pele que não temos controle de nada e que, a correria do dia-a-dia nos faz esquecer que a vida é agora e que cada dia é uma vida inteira e uma verdadeira oportunidade de sermos felizes. Foi en­tão que um amigo me indicou o Marcos que, para minha surpresa, já era meu co­nhecido de muitos anos e eu não sabia que ele havia se tornado um (excelente) Coach. Mal sabia que o meu reencontro com o Marcos seria o início de uma gran­de mudança na minha vida. O processo mudou minha forma de pensar, resgatou minha essência, meus valores e, com isso, ampliei meu campo de visão com relação a tudo que eu poderia ser, fazer. Nas ses­sões, pude enxergar nitidamente meus reais talentos e habilidades, cuidadosa­mente cunhadas pelo Universo. Pude concluir que sou um ser único, com qua­lidades únicas e que posso contribuir de forma única para a humanidade. Marcos possui a sutil capacidade de conectar-se ao outro e fazê-lo enxergar além. O
co­aching foi um grande presente na minha vida pois, através dele, cheguei a conclu­sões tão claras que encorajaram-me para mudanças que nem os meus dez anos de terapia conseguiram me proporcionar. Distorci os filtros de como eu me en­xergava, limpei o lixo acumulado, refleti sobre minhas crenças limitantes e deixei de comparar-me aos demais. Esforcei-me para não carregar o passado e foquei-me na Isabella de hoje. O processo com o Marcos foi um mergulho em mim mesma e em meu próprio coração. Meses após o processo, iniciei as mudanças. Planejei­-me, preparei-me e pedi demissão do meu emprego no qual atuava há 8 anos para atuar como Coach. Descobri que já exercia essa atividade naturalmente mas que precisaria das ferramentas adequa­das e, mais que isso, exercer a atividade profissionalmente. Me formei, fiz muitos cursos e hoje, atuo como Coach. Esta é minha nova direção, minha nova escolha, meu novo e feliz caminho.

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