O Storytelling é uma ferramenta do processo de Coaching extremamente eficaz. Mas quais seriam os limites desse recurso? O que mais pode ser alcançado através dele?
Em seu livro, “O Monge que Vendeu sua Ferrari”, Robin Sharma nos apresenta a seguinte informação: um ser humano é capaz de ter 60 mil pensamentos diariamente, e 95% deles se repetem no dia seguinte, e nos dias seguintes a ele. É um volume tão imenso que não é difícil entender porque as pessoas acabam tendo uma grande capacidade de se perder ou de esquecer para onde vão.
Muitos têm a capacidade para alcançar, mas não a de sustentar seus objetivos. Essa é a era que vivemos, da sustentabilidade, a começar pelas próprias emoções, seguida pela manutenção das conquistas: uma era de auto-sustentabilidade.
Baseado nisso, e numa paixão enorme pelas pessoas e pelo trabalho de Coaching, fui buscar soluções para que elas não se percam. Comecei pensando nas coisas e crenças que as impedem de manter o foco, e decidi que o caminho seria estudar seu passado. Fui buscar mais informações com a seguinte premissa: contar a história das pessoas pode ter mais significado para elas.
Conversei com minha grande amiga Maria Christina Mendes de Caldeira, de São Paulo, a pessoa que mais entende de storytelling na América Latina. Suas credenciais confirmam: Maria Christina trabalhou na campanha de Obama, e irá trabalhar na de Hillary Clinton. Ela explicou que nos EUA se usa o storytelling para quase tudo - comerciais, produtos, imagens pessoais e vídeos com temas institucionais de empresas. O poder das histórias está na identificação. Quando alguém reconhece na narrativa algo pelo qual passou na vida, aquilo passa a significar mais para ela.