revista-coaching-brasil-logo-1 icon-bloqueado icon-busca icon-edicoes icon-login arrow-down-sign-to-navigate

Edição #15 - Agosto 2014

Localize rapidamente o conteúdo desejado

A Ciência Hedônica - O que realmente nos faz feliz?

Por todo o mundo as pessoas estão pergun­tando: “- Com tanto progresso no mundo, por que não estamos mais felizes?” Um nú­mero crescente de estudos científicos têm sido feitos para tentar responder a essa pergunta crucial. No início dos anos 1980, em um período de cinco anos, apenas 200 artigos acadêmicos sobre felicidade foram publicados; nos últimos 18 meses, esse nú­mero chegou a 27.335! Então, segundo to­das essas pesquisas, o que traz felicidade?

Certamente que progredir na carreira e ser promovido no trabalho me fará feliz, certo? Lamento, mas não. Um estudo feito pelo Instituto para o Estudo de Trabalho em Bonn, na Alemanha, em 2012, desco­briu que “não há evidências que promo­ções impactem positivamente na saúde ou na satisfação com a vida”. Além disso, os pesquisadores notaram que em dois ou mais anos depois da promoção, a saúde mental do funcionário é significativamen­te menor, impulsionada predominante­mente pelo aumento da ansiedade.

Promoções promovem segurança no tra­balho, geram ganhos de percentagens e maior satisfação em geral com o trabalho no curto prazo, mas têm efeitos desprezí­veis na saúde e felicidade do funcionário. A despeito de salários mais elevados e maiores privilégios, depois de dois anos a saúde mental dos funcionários se deterio­ra significativamente devido ao aumento da responsabilidade, cobrança e carga ho­rária. Ou seja, o estresse adicional implíci­to com as promoções eventualmente anu­la o ganho do status adicional.

Nem promoção nem riqueza necessariamente nos fazem felizes. Há trinta e cinco anos, o econo­mista Richard Easterlin, da Uni­versidade da Califórnia do Sul, EUA, provou que quando as ne­cessidades básicas das pessoas por alimento, moradia, ordem pública e emprego são aten­didas, uma maior riqueza não gera mais felicidade. Isso é um conceito chave no novo campo de Economia da Felicidade – “mais não é melhor”.

Como Easterlin diz: “- As pesso­as estão apegadas à ideia de que mais dinheiro irá lhes tra­zer mais felicidade, e com isso elas acabam sacrificando sua vida familiar e saúde para ga­nhar mais dinheiro. Mas a ironia é que a saúde e os relaciona­mentos pessoais estão entre os mais poderosos previsores para a verdadeira felicidade. E é exa­tamente isso que essas pessoas estão sacrificando”.

Para ler este artigo completo...
Faça login ou conheça as vantagens de ser premium.
Faça seu login Veja as vantagens de ser Premium
Gostou deste artigo? Confira estes da mesma coluna:

2025: O Ano para Sair do Looping

Todo início de ano traz a sensação de um recomeço – uma oportunidade de virar a página e escrever uma história diferente. Mas, por que, mesmo com as melhores intenções, continuamos repetindo os mesmos comportamentos e, por consequência, obtendo os mesmos resultados? A resposta é simples: reconhecer o padrão repetido até aqui, pois esse é o primeiro passo para acessar a... leia mais

10 minutos

Uma Coleção de Perguntas para 2025

2025 chegou. O calendário nos mostra uma nova oportunidade para planejar, estabelecer metas e resoluções que estão a nossa disposição... será? Quais outros momentos do ano são mais “ano novo”, ou seja, são mais significativos de recomeço, que a passagem do último dia de dezembro para o primeiro dia de janeiro? O editor desta revista achou que eu, como admiradora e... leia mais

6 minutos

O que aprendi sobre inclusão de pessoas com deficiência ao longo de 12 anos e o que o Emprego Apoiado tem a ver com isso

A Lei de Cotas que garante a reserva de vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho completou 33 anos em 2024, e o Brasil ainda cumpre apenas 49,81% das vagas reservadas. Meu nome é Maite, sou Psicóloga de formação e há 12 anos trabalho com a temática da inclusão em diversos contextos, mas principalmente apoiando grandes empresas a construírem ambientes mais inclusivos e... leia mais

12 minutos

O Retrocesso da Diversidade, Equidade e Inclusão em 2024: os desafios desta pauta nas Organizações

Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) vêm enfrentando retrocessos significativos em várias empresas globais e americanas em 2024, tanto em programas internos quanto em oportunidades de carreira. Mudanças no cenário econômico e pressões culturais e políticas têm feito empresas reavaliarem suas iniciativas DEI, resultando em cortes e reduções em várias corporações. Recentemente,... leia mais

14 minutos

Inteligências Humanas Artificiais

Quando fui convidado a escrever este artigo, me vi refletindo sobre como a Inteligência Artificial entrou em nossas vidas com a mesma rapidez que os primeiros celulares inteligentes com tela touchscreen. O que antes falávamos em termos de computação inteligente, computadores quânticos e demais temas muito desconexos do cotidiano comum, hoje temos jovens e adultos usando diferentes IAs... leia mais

12 minutos
O melhor conteúdo sobre Coaching em língua Portuguesa
a um clique do seu cerébro
Seja Premium