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Edição #15 - Agosto 2014

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Por que parece tão difícil ser feliz?

Quantas vezes nos pegamos dizen­do para nós mesmos, “Eu só quero ser feliz...”? Mas, por que parece tão difícil ser feliz?

O mestre budista Lama Yeshe nos esclarece de uma maneira simples e direta: 

“Sentindo-nos um tanto incompletos, inseguros e insatis­feitos, procuramos externamente a nós por alguma coisa ou alguém que nos faça sentir inteiros. Cons­ciente ou inconscientemente, pen­samos: '- Se eu tivesse isto ou aqui­lo, então eu seria feliz!'. Com este pensamento a nos impulsionar, tentamos possuir qualquer obje­to atraente que pareça satisfazer nosso desejo. Nesse processo, transformamos o objeto em um ídolo, superestimando suas qua­lidades atraentes até ele ter pou­ca semelhança com sua natureza real. Nessa tentativa de possuir esse objeto de desejo superesti­mado, podemos ter êxito ou não. Se não tivermos êxito em nosso esforço – se o objeto permane­ce além de nosso alcance – então naturalmente nos desapontamos; quanto mais desejamos o objeto, mais perturbados ficamos se não conseguimos possuí-lo. Mas o que acontece se temos êxito, se conse­guimos o que desejamos? Aquilo que temos em mãos e aquilo que esperávamos obter revelam-se duas coisas bem diferentes. Pois aquilo que temos em mãos não é a imagem de nossos sonhos, tão ansiada – a solução permanente, completa e sempre satisfatória de nossos maiores problemas – mas algo tão imperfeito, incompleto e impermanente quanto a nós mes­mos. Essa pessoa ou coisa pode até nos dar algum prazer mo­mentâneo, mas nunca poderá corresponder às expectativas que tínhamos a seu respeito. E mais cedo ou mais tarde nos sentimos enganados e muito desapontados.”
(Yeshe, Lama, Introdução ao Tantra, Ed. Gaia)

Portanto, vamos começar por entender o que não é felicida­de, apesar de parecer ser. Por exemplo, sentir o prazer em comprar algo que queremos muito mas que, na realidade, desejamos há pouco tempo não é felicidade, mas sim o alívio imediato de uma ansiedade in­terna que busca por satisfação.

Felicidade não é um estado ex­plosivo e descontrolado no qual podemos perder o controle gri­tando, rindo ou dançando “lou­camente” com a música bem alta. Podemos sentir um gran­de prazer em fazê-lo, mas de­pois iremos cair num estado de exaustão que muitos reconhe­cem como “o dia seguinte”. Por isso, embebedar-se ou fazer uso de qualquer droga pode ge­rar um grande prazer momentâ­neo, mas não gera felicidade.

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