Quando falamos em cultura organizacional comum que a imagem que venha mente seja um quadro bonito na parede miss o vis o e valores impressos com fonte elegante talvez at acompanhados de um v deo institucional inspirador Mas com o tempo percebi que a cultura de uma empresa n o mora nesses documentos mdash ela habita na forma como as pessoas se olham se escutam e se tratam quando ningu m est filmando Minha trajet ria profissional come ou pela porta da Lei Geral de Prote o de Dados e depois pelo Compliance Nos ambientes por onde transitei em alguns as regras eram claras mas nem sempre vividas em outros as regras n o estavam escritas mas eram percept veis no ar Percebi que a maioria das empresas n o possu a um manual ou uma pol tica que orientasse o que deveria ou n o ser praticado no ambiente de trabalho Foi a que entendi cultura n o o que est escrito pois mesmo sem manuais de conduta cultura o que acontece no dia a dia E nesse espa o entre o que se declara e o que se faz que mora a comunica o N o qualquer comunica o mas aquela que vai al m da troca de informa es Falo de uma comunica o que constr i confian a reconhece necessidades e cria seguran a psicol gica Foi assim que a Comunica o N o Violenta CNV entrou na minha vida profissional n o como t cnica mas como chave para abrir portas que o discurso t cnico do Compliance n o alcan ava sozinho A comunica o como espelho da cultura A CNV me ensinou que antes de falar precisamos escutar Escutar de verdade o que a pessoa diz o que sente e at o que n o tem coragem de verbalizar Em muitas empresas encontrei uma comunica o dita aberta onde havia liberdade para brincar tirar sarro ou fazer coment rios sobre a forma como o outro se veste ou se comporta Quando eu questionava se aquilo poderia ser visto como ass dio moral a resposta vinha em tom de brincadeira ah mas aqui todo mundo acostumado assim Ser mesmo Ou ser que algu m...