Texto inspirado em Os 7 hábitos das Pessoas Muito eficazes – Stephen Covey e na obra de Kim H. Krisco
Liderar não é apenas distribuir tarefas ou preencher planilhas. Também não se resume a dar ordens. Liderar é mobilizar pessoas. E, para isso, é necessário inspirar, motivar e, acima de tudo, comunicar. Sem uma comunicação que engaje, nenhuma estratégia — por melhor que seja — sairá do papel.
Existem dois caminhos para promover mudanças:
1 - De fora para dentro: mudam-se processos e sistemas, o que altera o comportamento e, depois, a forma de ver o mundo.
2 - De dentro para fora: muda-se a visão de mundo e, consequentemente, comportamentos e processos se transformam.
Um exemplo no varejo, se você deseja que os funcionários tenham mais foco no cliente, pode mudar políticas internas, facilitar trocas ou reorganizar o espaço físico. Funciona. Mas também pode convidá-los a visitar outras lojas como clientes e trazer essas percepções para discussão em grupo. Ambas as abordagens funcionam, mas a segunda tende a ser mais profunda e sustentável.
Mudanças de atitude geram menos resistência e liberam o potencial criativo das pessoas. Já alterações de processo, quando não acompanhadas de mudança de visão, tendem a sufocar a iniciativa. Ainda assim, empresas insistem no modelo "de fora para dentro" porque transformar atitudes exige habilidades de comunicação que poucos dominam.
E é aqui que entra o coaching. Segundo a ICF (International Coaching Federation), coaching é uma parceria em um processo criativo que estimula reflexão e inspira as pessoas a maximizar seu potencial. E isso só acontece por meio da comunicação. Em essência, coaching é comunicação.
Portanto, se a liderança e o coaching ocorrem através da comunicação, fica claro que para evoluir como líder, você precisa transformar a forma como se comunica. Entre outras coisas, isso exige reconhecer os diferentes tipos de conversas. Diferenciar traz significado. E significado permite classificação e ação.