Pois aqui iniciamos a nossa jornada de descobrimentos e queremos compartilh -la com voc caro leitor Como compartilhei no cap tulo anterior quando iniciamos este caminho hav amos pensado em explorar este bin mio escassez-abund ncia para vermos o que seria revelado tanto na pesquisa bibliogr fica quanto nas entrevistas O primeiro achado bem contundente de que o senso comum trazer o conceito da escassez para o mbito econ mico-financeiro no sentido quantitativo de recursos Quando muito as narrativas se expandem para o mbitos social e pol tico E era isso hellip Isso j foi uma surpresa para n s de vermos que um conceito t o potente para a gera o ou n o de futuros se resume a apenas alguns mbitos da vida Como valoramos ent o o mbito familiar relacional de sa de de aprendizagem Ou estes mbitos t o essenciais para o viver humano n o tem prioridade ou foco no modo de vida atual J de in cio foram muitas reflex es que nos apareceram hellip Do ponto de vista ontol gico segundo os cinco atos lingu sticos ou atos da fala descritos por Searle a escassez um julgamento que pode ser fundado ou n o dependendo do paradigma a partir do qual estamos julgando e que al m disso definido e define o observador que sou da realidade Um julgamento aqui no caso a escassez n o descreve a realidade em si mas uma interpreta o sobre ela a partir do observador que sou Ontologicamente falando ainda como n o fazemos a distin o entre afirma es fatos eventos e julgamentos interpreta o sobre os fatos ou eventos vivemos os nossos julgamos como se afirma es fossem Ou seja nos fazem viver cristalizados em as coisas s o assim e ponto E isso impacta nos mundos emocionais e de possibilidades a partir dos quais vivemos Do ponto de vista generativo quando voc articula o seu universo atrav s da linguagem voc narra uma hist ria Ou seja estamos imersos numa hist ria que molda o observador que somos O discurso generativo tamb m nos traz que a escassez uma avalia o um julgamento um julgamento de que algo que eu quero ou preciso n o est dispon vel que estou perdendo algo que n o tenho ou n o posso ter E tenho uma rea o emocional a isso e isso impacta no meu agir Por exemplo um copo com de gua Quem tem sede pode julgar que escasso pois n o vai matar a sede mas para quem n o tem sede pode ser abundante suficiente Um mesmo fato produzindo diferentes julgamentos feitos por dois observadores diferentes da realidade nbsp Al m disso na perspectiva generativa observamos o ser humano assim como os coletivos humanos como por exemplo os times e as organiza es como um SELPH onde podemos distinguir os dom nios Som tico Emocional Lingu stico Pr ticas e Hist ria Estes dom nios n o s o estanques n o existe esta divis o de forma t o literal na vida real mas fazemos as distin es na linguagem para vermos algo e podermos intervir a partir disso A partir das pesquisas e entrevistas come amos a desenhar uma matriz de observa o e distin o no sentido de distinguir na linguagem algo que faz parte do todo do SELPH da escassez Perguntamos quando habitamos a escassez como seres humanos qual o SELPH que aparece Podemos perceber ent o nbsp Som tico Contra o desconex...