“Hoje, a semente que que dorme na terra
E se esconde no escuro que encerra
Amanhã nascerá uma flor
Ainda que a esperança da luz
Seja escassa
A chuva que molha e passa
Vai trazer uma gota de amor (...)”
Fado - O Melhor de Mim
Marisa.
O início de um novo ano simboliza uma oportunidade para a reflexão e o planejamento. Este artigo analisa os processos psicológicos e sociais envolvidos na reinvenção do “eu” diante de novos ciclos temporais. Discute-se o que o indivíduo pode deixar para trás, noções sobre o foco em prioridades significativas e os caminhos para construir novas identidades e metas. Através de uma abordagem interdisciplinar, o artigo explora como essas escolhas impactam o desenvolvimento pessoal e coletivo.
O conceito de renovação é amplamente explorado na literatura psicológica, filosófica e sociológica, sendo o início de um novo ano um marco simbólico poderoso. Este momento oferece uma pausa para avaliar as experiências vividas e projetar um futuro desejado. Contudo, a transição não é apenas um ato de projeção, mas envolve a renúncia ao que não serve mais, o direcionamento de esforços e a construção de um “eu” que se alinhe às novas demandas e aspirações. Este artigo propõe examinar esses processos e propor práticas reflexivas para fomentar um crescimento consistente e sustentável.