Há um segredo pouco conhecido sobre o início de um novo ciclo que pode fazer toda a diferença. Como psicóloga clínica e empresária, quero compartilhar algumas verdades importantes. Primeiro: o segredo não está em buscar algo perfeito, mas algo verdadeiro. Segundo: embora todos falem da importância da verdade, poucos explicam como se conectar com ela. Aqui você irá descobrir.

Sempre que chega janeiro, vejo pessoas cheias de esperança e entusiasmo, como se tivessem em mãos uma nova chance de fazer tudo diferente. Mas, cá entre nós, sejamos honestos: não dá para simplesmente apagar tudo o que você já viveu, com o peso das expectativas irreais que tantas vezes resultaram em frustração, e simplesmente recomeçar do zero, sem considerar algo muito particular e único: a sua verdade.

Para começar um novo ano, ele precisa ser verdadeiro. E ser verdadeiro não significa estar livre de erros, desafios ou momentos de dor. Significa ter a coragem de encarar quem somos, o que sentimos e como nos conectamos com o que realmente importa.

Para ajudar nesse caminho, quero compartilhar algumas reflexões baseadas na minha experiência e nos pilares da Terapia Comportamental Dialética (DBT), uma abordagem que nos convida a olhar para nossas emoções, nossos relacionamentos e nossa forma de estar no mundo com mais atenção e propósito.

A Busca Pelo Equilíbrio Real: Aceitação e Mudança

Aceitar ou mudar? Duas palavrinhas opostas mas que, em conjunto, têm um poder incrível. Essa é a essência da “dialética” na psicologia comportamental: juntar dois opostos: aceitação e mudança e perceber que há coisas que precisamos aceitar e outras que precisamos mudar — e é nesse equilíbrio que encontramos o caminho para a verdadeira transformação.

O que todos deveriam saber sobre ‘aceitação’ é que a aceitação significa aceitar a vida e as coisas como elas são, sem compará-las continuamente com o que achamos que deveríamos ser. Aceitar não significa passividade, não significa não sentir raiva, tristeza ou medo; mas significa aprender a sentir sem ser dominado por essas emoções.