Introdução
Em Diversidade, Equidade e Inclusão, os dados são ferramentas poderosas, mas, sozinhos, nem sempre revelam o que precisamos entender. Quando focamos apenas nos números, corremos o risco de perder nuances importantes sobre a realidade das pessoas. Aliar indicadores qualitativos aos quantitativos nos permite não só identificar padrões, mas compreender histórias, motivações e desafios. Essa combinação é o que faz a diferença para uma estratégia que, de fato, coloca as pessoas no centro. Neste texto, vou explorar como aplicar essa mentalidade e integrá-la ao negócio.
Mentalidade de Dados aplicada a DEI
A mentalidade de dados (ou data-driven) refere-se à centralização dos dados no processo de tomada de decisão, permitindo a construção de estratégias baseadas em informações concretas e evitando as limitações de abordagens baseadas apenas em percepções. A análise de dados possibilita uma visão mais abrangente da realidade e ajuda a identificar padrões que a observação simples talvez não revelasse.
Dentro das iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), essa mentalidade oferece uma perspectiva mais profunda da realidade, o que possibilita a criação de estratégias fundamentadas em evidências. Ao abordar as questões de DEI de forma estruturada e embasada em dados, podemos investigar as causas-raiz dos problemas, elevando a precisão das soluções propostas e aumentando a relevância para a instituição.
Quando falamos em dados, os números são o que normalmente vêm à mente, e eles, de fato, são parte fundamental do processo. No entanto, existe a camada dos dados qualitativos, que são igualmente importantes para enriquecer e fundamentar as decisões. Esses dados qualitativos representam as percepções, sentimentos e experiências das pessoas, aspectos fundamentais para compreender e melhorar o ambiente organizacional.