Elevados níveis de qualidade, forte implantação no mercado, aumento de produtividade e lucro, qualidade do serviço e reconhecimento do mercado, retenção e manutenção de talentos, equipes comprometidas, motivadas e rumo numa mesma direção, qualificação profissional, gestão de conflitos, bem-estar organizacional são desafios sentidos por gestores, empresários, líderes e, de certa forma, por cada um de nós se observarmos estes fenômenos sob outro olhar e a outra escala.
Poderemos entendê-los [os desafios acima descritos] como ambição ou como prioridade, esta perspectiva dependerá do ponto de partida, aquele onde nos encontramos, sejamos gestores, empresários, líderes ou pessoas inteiras, (longe da dicotomia de vida pessoal e profissional) perspectivando um outro ponto, aquele que visionamos, com o qual sonhamos, aquele que desejamos alcançar!
Muitas vezes, atrevemo-nos mesmo a dizer na maior parte das vezes, que estamos ancorados aos nossos padrões, rotinas e hábitos estabelecidos, não só na forma como pensamos e encaramos os desafios, mas também na maneira como os procuramos solucionar, com iniciativas que, tantas vezes, não são mais que o reflexo das nossas intervenções e ações do passado, ou daquelas que culturalmente aprendemos.
O conhecimento de quem somos, enquanto coletivo e individual, o que pretendemos integrar, enquanto ações a implementar, e com que objetivos, definem o nosso propósito de forma intencional e com significado, contribuindo para alcançarmos a nossa missão com sentido de responsabilidade e compromisso com os nossos valores.
Importa-nos, pois, clarificar esse conhecimento, propósito e missão para que a nossa visão seja coerente ou com as nossas ambições, ou com as nossas prioridades, ou até, com um misto de ambas.
Parece simples, mas é, na verdade, um processo complexo, que implica compreender as realidades. E aqui, gestores, empresários, líderes e cada um, enquanto pessoa, não pode esquecer a complexidade de cada individualidade que constitui o coletivo. As lideranças necessitam de romper com os padrões tradicionais sob pena de verem abandonar, do coletivo, grandes talentos, pessoas competentes e de enorme valor, pois é sabido que as pessoas não deixam as empresas, deixam as chefias, deixam um mau líder, uma cultura pobre, a falta de reconhecimento, de apoio e de oportunidade!