“A aprendizagem em grupos baseia-se no objetivo de construir espaço para respeito mútuo, confiança e coesão; com a certeza de que através dessas premissas, as equipes ganham eficácia e qualidade de vida para seus membros”
Horácio Cortese.
Nos últimos tempos muitos profissionais têm sentido o efeito da pressão extrema por resultados, da necessidade de fazer mais com menos recursos, metas audaciosas que precisam ser atingidas a qualquer custo. O resultado, nunca se viu tantos casos de burnout e consequentes problemas na saúde destes profissionais, afetando a qualidade de vida em muitas faixas etárias, inclusive entre os jovens. Então, qual a saída? Existe uma?
No passado as pessoas ficavam mais tempo nas empresas, se criava um clima de amizade e colaboração fortalecendo os vínculos de confiança entre elas. As metas eram demandantes, mas as pessoas tinham menos problemas de stress.
Na atualidade, as altas taxas de turnover e a redução do número de pessoas nas organizações enfraqueceram muito os vínculos de pertencimento e confiança entre os funcionários.
Esta situação afeta muito o clima organizacional. O mundo corporativo mudou com a chegada da tecnologia, que possibilita que as pessoas trabalhem de casa, ou de qualquer outro lugar. Se por um lado esta alternativa permite mais autonomia, por outro perde-se na quantidade e na qualidade das interações.
Os programas de team coaching podem colaborar para que esta situação seja revertida, ao proporcionar uma visão compartilhada de objetivos e metas que ficam evidentes para os membros da equipe, permitindo um engajamento maior. Assim, todos são tratados de forma igualitária e assumindo suas responsabilidades e autonomias.
Nesta modalidade, uma das primeiras ações é criar um acordo entre os participantes de como acontecerão as ações e intervenções na condução das atividades. Como estes combinados são aceitos por todos, as regras de conduta de cada um permitem que os participantes possam usar os seus talentos de forma focada nos objetivos do grupo.