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Edição #134 - Julho 2024

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Economia circular, budismo e as habilidades internas para a regeneração

Vivemos hoje uma metacrise: ecológica, política, cultural, humanitária, de refugiados, de epidemias, de saúde mental... um cenário de complexidade e de constantes e rápidas mudanças. Podemos dizer que parte dessa crise tem relação com o modelo econômico criado há séculos e sustentado até hoje. Um modelo econômico que não respeita os limites planetários, que vai frontalmente contra os sistemas naturais, que está baseado na competição e na escassez, sendo oposto aos princípios de colaboração e abundância presentes nos ecossistemas da natureza. Trata-se de um modelo econômico orientado pela superexploração, pelo imediatismo, pela “economia de escala” e “vantagem competitiva”, típicas de um mercado globalizado. A esse sistema, damos o nome de capitalismo.

Trata-se de um modelo econômico fruto de uma mentalidade competitiva, egocentrada, individualista e, por que não dizer, limitada e ultrapassada? Como diz Daniel Christian Wahl na sua primorosa obra “Design de Culturas Regenerativas”, “tal sistema funcionou para poucos, a custo de muitos, e tem impulsionado a degradação de comunidades e ecossistemas no mundo todo.”

Tomando como base o pensamento crítico e sistêmico, precisamos questionar o status quo para transformar os padrões culturais e a forma como produzimos, consumimos e descartamos, a forma como fazemos negócios e, sobretudo, a forma como nos relacionamos uns com os outros e com o planeta. Se quisermos manter a vida na Terra, precisamos implantar uma nova economia, baseada em uma nova estratégia, que elimina os resíduos e poluição desde o princípio, que evita desperdícios e mantem os materiais extraídos da natureza em uso por mais tempo. A economia circular e regenerativa trata essencialmente sobre isso.

Trata-se de uma nova forma de coabitar o planeta, de interagir com o mundo natural e gerar riqueza, baseada em princípios universais de cooperação, colaboração e compartilhamento. Uma economia que está integrada aos princípios da ecologia, e não contra eles. Uma economia que permite e valoriza uma cultura saudável e de cuidado consigo, com o outro, com as comunidades e com o todo, prezando pelo respeito às funções vitais básicas e as limitações de qualquer sistema, inclusive os nossos próprios.

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