Assim como em diversos segmentos, no processo de coaching podemos utilizar metodologias de distintos autores, em função da afinidade com as características do(a) coach, da formação deste(a) profissional ou ainda ser escolhida pelo(a) coach como sendo a metodologia que mais se adequa à necessidade daquele determinado cliente.
Desta forma nossa proposta se inicia com o compartilhamento dos conceitos adotados por nós, seguido de um estudo de caso.
Quando nos deparamos com uma solicitação de intervenção por meio do coaching de equipe, o primeiro passo a se avaliar é se estamos lidando com uma equipe de fato constituída ou com um grupo de pessoas. Este levantamento é de extrema importância pois não apenas se trata de constituições distintas, como também requer intervenções e aplicações de metodologias especificas para cada forma.
Por definição, todo conjunto de pessoas, composto por pelo menos duas pessoas, sem relação de interdependência entre seus integrantes, se constitui como um grupo.
No entanto uma equipe é “um grupo de indivíduos que são interdependentes em suas tarefas, que compartilham a responsabilidade pelos resultados, que se veem e são vistos pelos outros como uma entidade social intacta, incorporada em um ou mais sistemas sociais maiores” (Cohen & Bailey, 1997, p. 241)
Outro ponto a se observar é em relação a funcionalidade da equipe, ou seja, o número de membros e suas conexões interferem na qualidade das relações e nos resultados atingidos.