A cultura do pastoreio surgiu quando um grupo de humanos que vivia seguindo uma manada de animais migratórios começou a restringir o acesso a eles de outros comensais naturais como os lobos. Os humanos se apropriaram das manadas e estabeleceram limites que impediram o acesso dos lobos a seu alimento natural. Iniciaram a matança dos lobos que passaram a ser vistos como inimigos, a fim de conservar a propriedade que haviam estabelecido. A prática cotidiana foi passada para as gerações seguintes espontaneamente através das crianças que cresceram nessa comunidade. É assim que Maturana (1928) correlaciona o surgimento do pastoreio, como modo de vida, a uma mudança cultural que se propagou até nossos dias através da emoção e da linguagem, suscitando inimizades e guerras, hierarquia e subordinação, poder e obediência, dominação, controle e busca ansiosa pela segurança.
Essa cultura é, ainda hoje, preponderante na nossa sociedade e nas nossas empresas que, diante dos complexos desafios da atualidade, precisam se reinventar continuamente para sobreviver e crescer em meio à alta competitividade. Há uma percepção praticamente geral de que o tempo anda mais rápido e de que o mundo está mais dinâmico e, nas empresas, há poucos espaços para conversas significativas e reflexões mais profundas.
Quando as equipes não alcançam os resultados, busca-se, tão rápido quanto possível, identificar falhas e agir corretivamente.
Por outro lado, alguns executivos de empresas bem sucedidas têm feito um movimento contrário e estão revendo seus negócios. Estão experimentando alternativas para que suas empresas possam ampliar a capacidade de adaptação ao dinamismo do mercado. Estão revendo objetivos, reduzindo a burocracia, criando espaços informais de conversação, incentivando a liderança compartilhada, instituindo experiências com equipes autogeridas funcionando em rede, compartilhando processos decisórios e incentivando a contratação de funcionários com perfis completamente diferentes dos da organização, valorizando a diversidade de culturas e visões.
Trago um tema que muitas vezes evitamos discutir ou encarar: como cada um de nós pode, sim, ser um assediador sem se dar conta. Segundo a Controladoria Geral da União “O assédio pode ser configurado como condutas abusivas exageradas por meio de palavras, comportamentos, atos, gestos, escritos que podem trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma... leia mais
Algo muito importante e que não pode faltar. Esse é o significado da palavra essencial. Mas, como definir o que é essencial ou prioridade em nossa vida? É escolher o que realmente queremos, o que faz sentido e nos faz feliz? Ou acreditar que a vida nos apresenta um cenário e a gente vai se encaixando nele da melhor forma? Comparo essas questões com arrumar a mala. O que levar para uma... leia mais
Ao longo desses 10 anos da Revista Coaching Brasil, trouxemos muitas metodologias procurando abrir a “caixa preta”, e mostrar os fundamentos, foco, possibilidades e limitações de cada metodologia. Fiz uma lista com todas as abordagens metodológicas que já abordamos, e caso você sinta falta de alguma, por gentileza me avise que vou colocar na lista de próximas edições. Sempre... leia mais
Ao falarmos de comunicação, a grande ênfase na maior parte dos cursos, é colocada na nossa capacidade e habilidade em nos comunicarmos bem, de forma clara. Praticamente em todo curso que ministrei sobre Comunicação Empática, com base na CNV (Comunicação Não Violenta), alguém citava a importância de termos uma comunicação assertiva. Bem, isso dá uma longa discussão sobre o que... leia mais
A confiança acelera os negócios, melhora os relacionamentos e reduz o estresse no trabalho. Ela é uma catalisadora da performance e do bem-estar humanos, porém não é um assunto trabalhado com a devida atenção e intenção no dia-a-dia. Vemos ambientes tóxicos, microgestão, lideranças sobrecarregadas, síndrome de impostor e índices alarmantes de ansiedade, preocupação e burnout em... leia mais
Luciano Lameira