“Era uma vez um senhor que foi viajar e confiou seus talentos e bens para que seus servos cuidassem durante a sua viagem. Para um servo ele deu cinco talentos, a outro dois e para o terceiro um talento. Na volta do senhor, na prestação de contas, aquele que tinha recebido cinco talentos, multiplicou-os devolvendo dez talentos para seu senhor. O que recebera dois, fez o mesmo e devolveu quatro talentos. O que deixou o senhor muito feliz pelo resultado obtido por estes dois servos. O que recebera um talento, com medo e por falta de confiança em si, enterrou e devolveu somente o talento que recebera, o que deixou o senhor muito decepcionado e triste com ele”.
Quantas vezes nas empresas, nos deparamos com casos parecidos, onde profissionais por falta de confiança não utilizam seus talentos e potenciais atrapalhando o resultado de uma equipe toda? Como nos lembra Jim Burke, ex Charmain e CEO da Johnson & Johnson:
“Você não pode obter sucesso sem confiança. A palavra confiança abrange quase tudo aquilo que se pode almejar para ajudá-lo a prosperar. Mostre-me qualquer relacionamento humano que funcione sem confiança, seja um casamento, uma amizade ou uma relação social; a longo prazo, a mesma coisa também se aplica aos negócios, especialmente negócios que lidam com o público.”
E como se adquire confiança? É uma conquista a longo prazo. Quando falamos de coaching de grupos e equipes nos lembramos que todos os processos se iniciam com os acordos e combinados representados pela competência 3 da ICF, International Coaching Federation, que estabelece e mantém acordos. Essa, ao ser criada e praticada nos leva a competência 4: cultiva a confiança e a segurança. Segurança pessoal e segurança entre os membros que permite que a confiança apareça e os resultados se multipliquem.