“A educação é o caminho para a transformação, de cada um e da realidade ao redor, ela deve ser contínua e atualizada para também transformar-se e atualizar-se constantemente”
Introdução
A confiança é estabelecida nas relações e sempre gera algum nível de flutuação, porque situações vividas por cada um e o momento de vida de cada pessoa pode mudar um pouco essa percepção. Destaco que estou partindo da minha experiência como mentor, professor e orientador de iniciação científica e advisor Startrust para apresentar as considerações abaixo.
Ao lidar com jovens em formação profissional ou superior e ao manter contato com muitos ex-alunos e acompanhar o ingresso deles no mercado de trabalho, verifico que o tema “confiança” nos remete a um leque de significados e de aplicações em diversos campos da vida, por isso, inicio esta reflexão informando que o filtro inicial é o público ao qual ele se destina: os jovens.
Como o tema “confiança entre os jovens” é vasto e profundo farei uma breve conceituação teórica, tratarei da confiança entre os estudantes escolares e universitários e apresentarei uma rápida relação da confiança dos jovens profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho.
1) Conceituação teórica – base para refletir sobre a confiança dos jovens
De acordo com o modelo adotado pelo Assessment de Confiança Startrust, a confiança é uma competência comportamental ligada ao sentimento de quem confia ou desperta confiança. O seu contraponto é a desconfiança em si mesmo ou em alguém. Dessa forma, a confiança está conectada com os relacionamentos intrapessoal e interpessoal.
Para essa análise, tratarei apenas dos três níveis da confiança, adotados pela metodologia Startrust e que indicam a maneira “como me relaciono”. Os três níveis podem ser representados pelo modelo de “ciclo virtuoso da confiança”: autoconfiança => Confiança dada => confiança recebida.
Diante disso, os jovens, durante sua fase de formação ou escolarização, têm a necessidade de demonstrar para seus pais e para todo o seu círculo de relacionamento que já têm maturidade para enfrentar o mundo, que são confiáveis. Tanto os adolescentes, quanto os jovens adultos, em diversas situações precisam acreditar que têm autoconfiança suficiente para assumir desafios e que inspiram confiança para receberem responsabilidades cada vez maiores.