Neste artigo vamos explorar como os instrumentos de assessment podem revelar perspectivas das almas de pessoas, grupos, organizações e até da sociedade.
Vivemos a maior transição da humanidade com desafios planetários, complexos e interdependentes sem precedentes. As diversas crises (econômica, social, climática, moral, humanitária entre outras) que se sobrepõe, expõe o ser humano a condições totalmente desconhecidas, exigindo um novo patamar de consciência para lidar com a complexidade e sentir conforto na incerteza.
Enquanto organizações e países elaboram estratégias e buscam alternativas para enfrentar a emergência climática, a desigualdade social, a pobreza extrema, a fome e a demanda por alimentos sustentáveis, a infraestrutura para saúde e bem-estar nas cidades entre outros desafios bem descritos nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os indivíduos vão caindo em estresse profundo, se afastando de seus trabalhos com depressão e crises de ansiedade, burnout, etc. Vão buscando alternativas de qualidade de vida e tentando sobreviver em um ambiente que parece estar cada vez mais caótico.
Neste cenário, aos poucos, estamos percebendo e nos dando conta que as soluções e iniciativas implementadas não estão mudando o contexto de forma significativa, e que não estamos evoluindo como foi acordado nas diversas conferências multilaterais e globais organizadas pela ONU e no renomado Fórum Econômico Mundial de Davos.
A situação e dificuldade de avançar na agenda tem provocado uma reflexão mais profunda em alguns pesquisadores, cientistas, líderes e filósofos.
Uma das principais conclusões das análises de alguns destes pensadores aponta com clareza para outra direção. Já há evidências claras de que a sabedoria para enfrentar todos estes desafios vem do mundo interior dos indivíduos e coletivos.
De forma muito tímida e isolada, já temos várias experiências em que estamos nos reaproximando das nossas ancestralidades, reconectando com os povos originários e redefinindo os paradigmas para algo muito mais integral e saudável, reconectando a relação do ser humano com a natureza, com os outros seres humanos e com si próprio, permitindo assim a ampliação e evolução de consciência.