Sempre fui apaixonado em aprender e vivenciar novas experiências. Isso me levou a trilhar uma carreira que me proporcionasse desafios instigantes, porém para dar conta deles, precisei buscar ajuda e entendi que investir no autoconhecimento seria o melhor caminho para o meu sucesso e crescimento. E foi dentro desse contexto que tive contato pela primeira vez com as ferramentas de assessment. Elas exercem um papel catalisador na revelação e compreensão de quem somos nós, o que nos move, qual nosso estilo preferencial de agir no mundo. Ao mesmo tempo compreender quais traços e habilidades podem não ser tão naturais para nós e o que se apresenta como eventuais oportunidades de desenvolvimento.
E é nos reconhecendo que também passamos a compreender e reconhecer o outro como alguém diferente de nós, que por sua vez possui diferentes motivações e características. Nem melhores nem piores apenas diferentes. Quando ainda não temos esse entendimento as relações e interações humanas podem se tornar difíceis e consequentemente obstáculo para um bom funcionamento coletivo, como por exemplo das equipes de trabalho. Desse modo vemos hoje as ferramentas de assessment também amplamente utilizadas de forma bastante eficaz para ajudar que grupos se conheçam melhor, aprendam como fazer bom uso da diversidade existente entre eles e encontrem a melhor forma para operarem juntos.
Ao longo da minha carreira vivenciei na pele essa experiência transformadora e foi justamente por isso que optei em me tornar consultor e facilitador de processos de desenvolvimento. E foi apoiando indivíduos e grupos que também compreendi que os desafios não se limitam nesse âmbito. Existe a dimensão organizacional, a dimensão maior onde todos estamos inseridos dentro do mundo do trabalho.
Uma organização é composta por diferentes áreas, funções e equipes. Todas elas operando de forma interdependente. Existem vários níveis de liderança que ajudam a orquestrar seu funcionamento, mas que também influenciam seu funcionamento a partir dos seus estilos preferenciais. A complexidade ainda aumenta quando consideramos operações com dispersão geográfica, seja dentro do nosso país ou entre países com idiomas e culturas distintas.