A procrastinação é um tema muito estudado por várias áreas de pesquisa, como a Psicologia, Pedagogia, Administração e a Neurociência.
Embora não haja ainda uma definição única a respeito do fenômeno da procrastinação, graças a grandes avanços nessas áreas, nós sabemos bem mais sobre o que é e como acontece a procrastinação, assim como seus principais efeitos e consequências no dia a dia.
É importante deixar claro que a procrastinação não é causada diretamente pelo estresse, seja relacionado ao trabalho ou às atividades acadêmicas.
Tem uma definição aceita e muito usada na comunidade científica – “procrastinação é o fenômeno em que os indivíduos voluntariamente atrasam o começo ou a finalização de uma ação, mesmo acreditando que isso vai prejudicá-los”.
É um comportamento que acontece mesmo quando as pessoas têm plena consciência das consequências negativas. Por isso, ele não está necessariamente relacionado ao estresse em si, mas ao nosso autocontrole, autoconhecimento e autoconsciência.
Quando procrastinamos, estamos indo contra os nossos interesses e os objetivos que definimos para nós mesmos, impactando profundamente nossa vida pessoal e profissional.
Aliás, segundo o psicólogo Tim Pychlyl, da Universidade de Carleton, no Canadá, a procrastinação é o problema mais grave da educação na atualidade. Para empresas, um colaborador que tem o hábito de procrastinar pode afetar a reputação da empresa, tomar decisões equivocadas e até mesmo impactar negativamente a relação com os clientes.