“A história precisa ser lembrada para que, no presente, possamos superar e transformar suas consequências, e construir um futuro mais esperançoso.”
(Djamila Ribeiro[1])
Atualmente, a mulher já ocupa posições de destaque na sociedade, dominando seus direitos tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Contudo, nem sempre foi assim e, na verdade, a grande maioria ainda não tem pleno conhecimento das prerrogativas que lhes são asseguradas e da sua importância para a sociedade.
Por muitos séculos, a mulher foi discriminada em ambiente de total desigualdade, tanto de participação no cenário social quanto político, sendo estes um privilégio exclusivo dos homens. Além de não ter direito à sua capacidade civil plena, a mulher não tinha direito a participar do espaço público, permanecendo somente em ambiente doméstico, sendo sua principal função os cuidados com a família.
Os direitos da mulher apenas passaram a integrar as discussões políticas após a Revolução Francesa, em 1789 e, mesmo assim, somente impulsionados por outros questionamentos em relação aos direitos civis e políticos da humanidade.
Mas ainda demorou muito até que os Direitos da Mulher fossem reconhecidos no mundo todo, o que somente aconteceu com o advento da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas, a ONU, em 1945, com o objetivo de proteger a dignidade de todos, incluindo a mulher, com base no princípio da igualdade.