A estratégia de uma organização é composta por elementos que orientam suas ações e decisões, com o objetivo de alcançar a prosperidade. Embora cada modelo de referência para o planejamento estratégico tenha suas abordagens e ênfases específicas, todos compartilham a importância de se estabelecer uma direção estratégica clara.
A orientação típica de maximização de lucros para os acionistas concentra a estratégia na perspectiva econômica, definindo o sucesso com base no crescimento e aumento das margens, por meio do desenvolvimento e exploração de vantagens competitivas.
No entanto, ao adotar o Capitalismo Consciente, a empresa desperta para seu propósito fundamental. Nessa abordagem, a direção estratégica se concentra inequivocamente em sua contribuição às pessoas, à sociedade e ao mundo; o que justifica sua existência.
É por meio dos benefícios gerados por uma intenção mais elevada do que simplesmente a geração de retorno financeiro aos acionistas que o negócio consciente cria e captura valor.
Assim, a definição clara do impacto positivo que o negócio consciente deseja causar no mundo, bem como sua contribuição para o bem-estar da sociedade e a regeneração do planeta, antecedem o estabelecimento de sua estratégia.
A transformação de paradigma, do lucro à criação de valor por benefícios gerados, vem acompanhada do olhar para a harmonização dos interesses de cada parte afetada pelo negócio.
Empresas que praticam o Capitalismo Consciente acreditam que criar valor para todos os seus stakeholders é intrínseco ao sucesso de seus negócios, e consideram tanto as comunidades quanto o meio ambiente como stakeholders importantes. Criar valor para esses stakeholders é, portanto, parte orgânica da filosofia e do modelo operacional de um negócio consciente.