“Nenhum processo psicoterapêutico que implique em transformações mais profundas pode ser levado adiante com êxito se não ocorre a empatia”
-ROGERS (1977)
Vale lembrar que o processo de coaching não é terapia, mas o coaching tem uma herança e que esta herança é baseada na teoria humanista, teoria comportamental cognitiva, na PNL, psicologia positiva, entre outras abordagens.
ROGERS, afirma que o psicoterapeuta ser empático “significa penetrar no mundo perceptual do outro e sentir-se totalmente relaxado dentro deste mundo”. Entenda que “mundo perceptual”, na realidade é o mundo vivido.
Ainda ele descreve o impacto da empatia em quem a recebe “Quando alguém realmente a escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber o meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado.”
A escuta empática é uma habilidade essencial na comunicação humana e desempenha um papel importante na construção de relacionamentos saudáveis e significativos. Tradicionalmente, a escuta empática tem sido definida como a capacidade de ouvir ativamente e compreender os sentimentos e perspectivas dos outros, demonstrando empatia genuína.
No entanto, um novo olhar sobre a escuta empática reconhece que ela vai além de simplesmente ouvir e entender as emoções dos outros. Envolve uma abordagem mais abrangente e consciente para estabelecer conexões significativas com os outros. Aqui eu convido o leitor a refletir sobre este novo olhar com foco nas competências da ICF.