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Edição #12 - Maio 2014

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Da Filosofia ao Coaching, do Coaching à Filosofia

Meu relato inicia-se há muito tempo, quando junto à lareira da casa de cam­po de meu pai, conversávamos (eu e ele), de forma rotineira, sobre alguns dos grandes pensadores de nossa his­tória (principalmente aqueles que de­nominamos filósofos), seus questiona­mentos, suas dúvidas, seus argumen­tos, suas hipóteses. Jean Paul Sartre, Schopenhauer, Marx, Marcuse, Russell, entre outros, tornaram-se íntimos de­vido à forma didática com a qual papai introduzia suas ideias a mim e àqueles que tinham a sorte de aconchegarem­-se no calor daquele espaço para de­gustar a maneira como ele oferecia tais pensamentos a nós. Sendo as­sim, cresci em um ambiente propício ao desenvolvimento do gosto pelo pensamento crítico. Todavia, minha formação oficial em Filosofia só veio a se concretizar muito tempo depois dessas bucólicas conversas com papai. Antes disso, muita água correu por de­baixo da ponte.

Vejam vocês, fui surfista profissional, mergulhador de plataformas petrolí­feras, formei-me em Educação Física, fiz um mestrado em Fi­siofarmacologia e um douto­rado em Psicobiologia. A cada nova experiência profissional deparava-me com algumas “certezas” que propagava de forma automática e que iam so­mando-se, sem necessariamen­te dar-me conta do quão conta­minado por elas eu estava. Foi ainda no mestrado, na década de noventa, que travei contato com aquilo que hoje denomina­mos Coaching, pois o Departa­mento de Psicobiologia da Uni­versidade Federal de São Paulo já realizava algumas pesquisas embrionárias com essas abor­dagens de desenvolvimento do ser humano. Algumas leituras ocasionais aproximaram-me das muitas escolas diferentes, mas tenho que admitir que não me senti tocado por nenhuma delas. Todavia, anos depois fiz uma formação com Leonardo Wolk e conheci o Coaching On­tológico. Imediatamente perce­bi que essa escola era oriunda de um profundo pensar filo­sófico, principalmente aquele orientado para a investigação criteriosa dos aspectos éticos e linguísticos dos seres humanos. Isso me cativou sobremaneira e fez renascer em mim o interes­se outrora plantado por meu pai, ou seja, a Filosofia. A partir de então, o Coaching Ontoló­gico tem sido parte integrante de minha vida profissional e pessoal. Comecei a usá-lo for­malmente, em atendimentos individuais ou em grupo, mas também o introduzi informal­mente em minhas outras ativi­dades profissionais, principal­mente a docência universitária. Foi graças ao meu interesse pelo Coaching Ontológico que resolvi oficializar (depois de já consolidada uma sólida carrei­ra acadêmica) minha formação em Filosofia, e posso afirmar de maneira bastante categóri­ca que este acontecimento foi marcante em minha vida.

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